Alfabeto das Séries: F

Nesta rubrica baptizada de Alfabeto das Séries, procuro aprender um pouco mais sobre séries que não conheço e dar a conhecer novas séries aos leitores do Imagens Projectadas. Como de costume, mais um post, mais uma letra. F, é a tua vez.

  • Fringe, (2008–2013), Fox, Terminada.

Fringe

Há muito para se dizer sobre Fringe, mas acho que talvez seja capaz de dizer tudo em apenas 5 palavras: Fringe é uma série fantástica. Muitos podem dizer que a série se perdeu muito na quinta temporada (o que não discordo) e que algo lhe faltava nos últimos tempos. Apesar disso, Fringe vale muito a pena, pela sua atmosfera misteriosa, pelos eventos irreais retratados nos episódios, por tudo que faz dela uma série de culto. Entre universos paralelos, acontecimentos inexplicáveis, mutações, os 100 episódios de Fringe são uma viagem que ninguém devia perder.

 Classificação:
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  • Falling Skies, (2011– ), TNT, Parada.

Falling Skies

Em Falling Skies, numa Terra devastada pela invasão de extraterrestres, um professor de história lidera (tecnicamente não lidera, porque não é ele que está no comando na primeira temporada, mas é quase como se liderasse) um grupo de pessoas numa Boston destruída. Com três temporadas transmitidas e uma quarta assegurada, esta é uma série de ficção científica que me vem surpreendendo ano após ano. A primeira temporada foi boa, a segunda foi melhor, e a terceira foi ainda melhor. É daquelas séries que em primeiro se estranha (eu próprio demorei mais tempo do que queria a ver a primeira temporada), mas depois entranha-se.

  Classificação:
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  • FlashForward, (2009–2010), ABC, Cancelada.

FlashForward

E se de repente toda a população do mundo desmaiasse durante 2 minutos de 17 segundos e durante esse tempo visse o que vai estar a fazer dali a 6 meses? Era esta a premissa desta série que prometia ser a próxima Lost. Não foi. No entanto, isso não quer dizer que FlashForward não tenha sido boa, porque foi. Os primeiros episódios foram fantásticos mas depois, segundo o que me lembro, foram piorando. Acho que FlashForward sofreu do mesmo “síndrome de 22 episódios” que The Event também sofreu – uma série deste género tornar-se ia bem mais intensa se tivesse temporadas mais curtas. Se esta série tivesse tido 10 ou 13 episódios em vez dos 22, talvez ainda andasse por aí, melhor do que nunca. Foi cancelada, nunca saberemos, mas FlashForward tinha mais potencial do que aquele que mostrou.

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  • Friends, (1994–2004), NBC, Terminada.

Friends

Friends, é, provavelmente, a melhor comédia que eu nunca vi. Sim, nunca vi Friends. Não vi mais que alguns episódios soltos da televisão e não me orgulho disso. Esta sitcom que gira em torno de seis amigos de moram em Nova Iorque foi um sucesso de audiências e ainda hoje é um fenómeno cultural. Deixo aqui a promessa que um dia vou pegar nas 10 temporadas desta série e vou-me atirar a elas sem dó nem piedade. Até lá, sim, aconselho a série a quem precisar de uma comédia nova para ver.

Franklin & Bash é uma dramédia (outra vez este termo que não gosto nada) sobre dois advogados que se unem a um importante escritório de advocacia, comandado por um homem que mantém um comportamento tradicional tanto na vida como no trabalho. Assim, a chegada dois dois vai trazer para a empresa uma nova abordagem na forma de se aplicar a lei. Pode ser uma sinopse genérica, mas de facto, não sei mais nada sobre a série, excepto talvez o facto de um dos actores principais ser o dono do Garfield. De seguida temos Family Tree, que gira em torno Tom Chadwick, de 30 anos, que depois de perder o emprego e a namorada começa a explorar a sua herança familiar após herdar uma misteriosa caixa de uma tia-avó que nunca conheceu. Com apenas 8 episódios (para já) de 30 minutos, esta é uma série que tenciono ver há já algum tempo.

Outra série que está na minha lista há demasiado tempo é Firefly. Criada por Joss Whedon, é classificada como uma mistura de drama e western espacial. A série passa-se no ano de 2517, depois da chegada dos humanos a um novo sistema solar e conta as aventuras da tripulação renegada da nave Serenity. Estreou em 2002 mas foi rapidamente cancelada. Apesar disso, é considerada uma série de culto e as muitas campanhas dos fãs para a reavivar resultaram num filme que termina a história da série. Flashpoint é um procedural policial exibido entre 2008 e 2012 que segue o dia-a-dia das forças policiais da SRU (Strategic Response Unit) enquanto resolvem situações críticas e hostis como o resgate de reféns, a perseguição a gangs perigosos ou a desactivação de bombas. Conhecia esta série mas não sabia do que se tratava, e posso dizer que apesar de não fazer o meu género, até me parece interessante. De resto, temos ainda Friday Night Lights, um drama baseado numa equipa de futebol americano de uma escola secundária do Texas e Freaks and Geeks, uma comédia/drama que gira em torno de dois irmãos que frequentam a escola secundária McKinley High no início dos anos 80, nos subúrbios de Detroit, Michigan.

Passando agora para as séries de animação, começamos com Family Guy, uma série de animação sobre as peripécias de uma família americana – aqui é impossível não comparar Family Guy com The Simpsons. Na verdade, as maiores diferenças entre elas poderão ser a cor dos personagens e o tipo de humor. Nunca acompanhei Family Guy embora já tenha visto muitos episódios, mas serei sempre #TeamSimpsons. Do lado do anime temos Fullmetal Alchemist, em que dois irmãos andam à procura da Pedra Filosofal para que possam reavivar a sua mãe morta. Há também outra adaptação, Fullmetal Alchemist: Brotherhood, que segue mais de perto a história original do manga, ao contrário da adaptação anterior que tinha a sua própria história. Fairy Tail é outro anime muito conhecido, cujo resumo não consigo fazer em meia dúzia de linhas sem correr o risco de ser apedrejado pelos fãs. Talvez seja melhor vocês explorarem esta sozinhos, confiem em mim. Saindo do anime e deixando o melhor da animação para o fim, é preciso falar de Futurama, a série futurista do criador de Simpsons. Futurama segue a história de Fry, um cidadão do século XX que após um congelamento criogénico acidental, acorda no ano 3000. Com a ajuda de um robot degenerado e uma extraterrestre de um olho chamada Leela, Fry arrisca a vida como estafeta numa empresa de entregas intergalácticas. Nunca acompanhei a série, mas vi alguns episódios e sei que é muito boa… e que infelizmente foi cancelada. Há ainda, no entanto, esperanças de ela continuar a ser transmitida por outro canal. Veremos.

E foi assim o meu último post de 2013. Voltamos a ver-nos em 2014 com a letra G e possivelmente com todas as restantes letras do alfabeto. Até lá!

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