Notas da Semana – Summer Season 5

100 Questions (1.04) – Para mim o melhor episódio da temporada. A narrativa teve graça, os actores comportaram-se um pouco melhor e, para além disso, deixou um gancho. Foi bonito de ver, apesar de achar um pouco, digamos…próximo de Friends.

100 Questions (1.05) – O pior episódio da temporada. Claro que a origem da amizade é importante, mas continuo a dizer que a série tenta seguir Friends. Assim, e preocupados com a narrativa, a comédia fica esquecida. A série perde-se e acontecem episódios sem graça. Já agora, a abertura é péssima…

Burn Notice (4.03) – Um bom caso para uma série que começa a demonstrar cada vez mais a face camaliónica entre os casos e o arco que constrói. Este híbrido só contribui para o crescimento da mesma. De resto, um bom regresso de Chuck Finley e, claro, uns bons mergulhos no fogo. Muito bom episódio da série de verão…

Lie to Me (2.13) – Lindo menino. Lie to Me continua a vencer batalhas para o melhor procedural da temporada. Este é mais um episódio que demonstra que o rei vai muito bem vestido. Que continue assim!

Persons Unknown (1.03) – Superior ao anterior, este episódio teve o condão de deixar as personagens em situações desesperadas. Foi bonito ver o confronto humano, conseguido pelo gás. E também foi bom ver as pessoas a lançar o seu lado animal algo que, após 2 semanas de cativeiro, já devia estar cá fora…o que continuo a não perceber é a passividade destes com o gerente do hotel. Mas sim, foi bom…quanto ao final, um pouco forçado. No mínimo foi isso que senti.

Royal Pains (2.03) – Melhor que o anterior, a série vagueia por todos os filmes que dizemos que não gostamos, mas todos vemos, e vemos, e vemos…Filmes que são tão incoerentes como bons. Para além disso, a série consegue ter um bom caso, com dois pacientes, adicionando a toda a situação que cheira também a “cliché bom”, na situação do Evan. Adicionando, temos o pai de Hank a chatear e, claro, o novo arco: Boris a contratar alguém. Vem aí guerra…será que Hank terá ajuda do homem do lixo? Era um bom ajudante…

Scoundrels (1.01) – Divertida, a série viaja pelo meio do crime. A premissa é interessante, a forma como se desenvolve não é dramática, mudando um pouco o ritmo que eu estava à espera. Vamos ver o que saí daqui…mas é leve, tem personagens que, apesar de não serem geniais, conseguem ter uma inteligência por trás e, claro, uma viagem pelo dito mundo criminoso. Não promete muito, mas assim não tem expectativas para cumprir.

The Gates (1.01) – O surf em mar vermelho continua. Apanhando a onda dos vampiros, The Gates é uma série superficial. Não consegue prender, as personagens são demasiadas inconsistentes, tem uma história que serve essencialmente para não pensar e aceitar tudo o que dizem. E, para além disso, as inconsistências vampíricas existentes. Falta algo. É uma série de verão, mas não desço tanto a fasquia. Mesmo assim é muito mais madura que Pretty Little Liars. Chega ter uma senhora chamada Rhona Mitra, pelo qual estou apaixonado desde Boston Legal.

The Good Guys (1.04) – Um bom caso, a relembrar Breaking Bad. A série começa a deixar a comédia um pouco de lado, dando uns vislumbres de acção. Explosões à fartura, uma boa narrativa, com boas personagens, as quais ficamos logo apegadas. Continua a cumprir a sua função de divertir. Que venha o próximo da malta porreira…já agora, é bonito que tudo isto nasceu de um cão. Há cada coisa nesta vida…

True Blood (3.02) – Gostei mais que o anterior. O ritmo é mais pausado, mas isto permite ver boas situações, principalmente com Bill. A imaginação da série é brilhante, principalmente nos pratos. De resto, a situação Tara começa a enervar, apesar do Lafayette ser uma personagem tão grande que me faz esquecer um pouco. A introdução do par da mãe da Tara foi algo que me deixou engasgado. Pode ser dos genes, mas acho que outra chata é demasiado. Para acabar referir que o Jason nota-se que cresceu bastante. E começam-se a construir novos arcos…e o final, claro, deixa-nos à espera do sangue. No fundo foi um episódio mais focado nas personagens que na acção. E eu gosto muito mais disso.

4 thoughts on “Notas da Semana – Summer Season 5

  1. Sinceramente acho que estão todos a fazer uma tempestade num copo de água em torno de The Gates. A série tem potencial e não é tão má como pintam.
    Comparo a Vampire Diaries, que começou com um piloto meio paradito, meio teen, meio sem graça. Olha onde está agora.
    Vou continuar a ver.

    Estou interessado em Persons Unknown e Lie to Me.
    Mas ainda não é pra já 🙂

    • Mas eu nem gosto de VD nem The Gates. Vampiros é True Blood, e para mim True Blood não é sobre vampiros. Persons não vale a pena, ou melhor, não é nada de especial. Algo que em Lie to Me não acontece…é muito especial

  2. Quanto a 100 Questions, a série tem feito uma boa performance a nível de história. O episódio 5, como dizes e cito, foi mais à Friends que outra coisa… E não se centraram na personagem principal que era o que se pedia.

    Persons Unknown está interessante. Está a pegar-me a toda a força. Veremos como continuam eles a história. A do gás foi uma situação bem engendrada, gostei.

    Royal Pains começa, finalmente, a aquecer.

    Scoundrels gostei e não gostei. Achei muito insonso o piloto.

    The Gates, gosto. A meu ver, pega e está bem feito. Com o Ricardo Lima disse, tem potencial e espero que me continue a agarrar!

    True Blood, sem comentários. Continua boa, spicy, sangrenta e à boa moda da HBO.

    • Concordo em 100. Tentaram seguir as pisadas de Friends e a série não tem qualidade para isso. De resto, Persons podia estar melhor. Começa a perder gás. Royal regressa bem, Scoudrels já foi à vida, The Gates é fraca para mim. True Blood é True Blood.

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