Meus pequerrucho, que estavam à espera que a minha vida pessoal fosse entorpecida de minutos sobrantes que me possibilitassem um momento de escrita aqui para o IP, trago-vos a Inutilidade Audiovisual: Revenge.
Saberemos que algo está mal assim que dois Mundos colidirem e ninguém se aperceber que os efeitos nefastos da sua colisão estragaram o melhor que eles tinham.
Posto isto, juntemos agora ao nosso imaginário cultural o livro, ou mais concretamente a ideia, de Alexandre Dumas quando escreveu “O Conde Monte Cristo”. Agora, coloquemos, juntamente com a obra literária de Alexandre Dumas, uma paródia frívola e deveras sensaborona passada em Hamptons. Não obstante, tragam para a misturadora, os produtores do “Crepúsculo” e uma protagonista que parece saída das comédias do Peter Segal, mas que em vez de um ar enfadonhamente divertida, tem um ar enfadonhamente ameaçador onde cada sorriso é procedido de um seco e repetitivo olhar matador, plano após plano.
“Revenge” é algo que não encaixa. Quando soube que a ABC ia trazer ao ecrã (mais) uma adaptação da história do “Conde Monte Cristo” eu pensei cá para mim “Hmmm, eu que já li o livro e vi a adaptação da SIC com o Diogo Morgado, estarei à espera que isto me venha acrescentar qualquer coisa?”. Na verdade nem sequer devia ter pensado nisto. Quando vemos um Diogo Morgado em modo “Vais-te foder!” sabemos que mais nenhuma adaptação audiovisual, seja da SIC ou da ABC, vai resultar em pleno.