Novo ano, (não tão) novas séries!

Como é tradição, um ano novo faz-nos sempre pensar nos objectivos que pretendemos concretizar e assim fazemos uma lista de resoluções com todos esses desejos. Não fujo à regra. Também eu faço uma lista (mental) do que gostaria de realizar mas chego à conclusão que .fora os habituais “arranjar emprego” e o “acabar o curso”, a minha lista torna-se um pouco mais extensa porque dou por mim a pensar que séries é que quero ver naquele ano. Claro que tal como outra lista, alguns dos elementos dessa lista são esquecidos e poucas são concretizadas. No ano passado, coloquei Battlestar Galactica e West Wing, como as séries a ver, entre outras. Só vi a primeira, todas as outras foram esquecidas (deixadas de lado) pelo tempo e pela preguiça.

Neste novo ano, 2013, West Wing continua na lista, qual o típico “emagrecer 5 kgs” (no meu caso, seria engordar) que ocupa a lista de todos nós dia 1 de Janeiro, mas dia 2 já estamos no meio de doces e comidas até enfartar. Por vezes essas séries são, como os doces, Guilty pleasures, sabemos que são de má qualidade e que nos fazem mal mas continuamos a ingerir sem olhar para trás, sabendo que poderíamos estar a comer/ver algo melhor, que encha e nos faça reflectir. Mas ainda em relação a séries, que foi o que me trouxe cá, pretendo ver também este ano séries como Justified, The Wire (comida pesada mas que parece satisfazer muitos), The Killing, Pushing Daisies (docinho docinho) e outras. No entanto, comecei a ver Veronica Mars, outra que andei a “evitar” durante algum tempo, por achar que ao provar não ia gostar. Pois bem, estava enganada. Não enche, satisfaz bastante e prende-me até à próxima dentada.

Espero, ao longo deste ano, apresentar crónicas sobre estas séries, os novos pratos (tenho mesmo de parar com esta parvoíce de analogia) que pretendo ver, para fazer uma análise mais aprofundada. Entretanto se tiverem outras sugestões, outras recomendações, digam. Decidi que este ano vou deixar-me de parvoíces e vou sair da minha área de conforto e talvez experimentar outros géneros a que não estou habituada, por isso estejam à vontade. Não prometo que realmente as veja mas fica a dica para o futuro.

Digam-me qualquer coisa e eu vou ao restaurante mais próximo. 😉

Até breve.

Bitaites em Série #5 – A série(o)????

Ao viajar pelos blogues e sites sobre séries de TV tropeço muitas vezes em séries que, se eu me benzesse fá-lo ia naquele momento.

isto é uma série

Quando me falam de séries, fico sempre à espera que saia dali uma qualquer referência a Sopranos, a The Shield, a The Wire… Mas quando leio ou oiço falar em certas coisas fico logo com os cabelos em pé (e olhem que até tenho muito poucos).

Confesso que não sou imparcial. Não o sou a falar de futebol, por exemplo e também não o sou a falar de séries.

isto é uma série

É por isso que fico arrepiado quando me falam em Glees, séries de vampiros de e para teenagers ou das 475 séries passadas em hospitais, todas grandes dramalhões a fazer lembrar as telenovelas venezuelanas que davam na TVI quando este canal apareceu.

isto NÃO é uma série

Para mim falar de séries é falar de coisas com qualidade ao nível da ficção. Senão também devia haver criticas ao episódio da Casa dos Segredos, do BBC Vida Selvagem (suponho que não sejam a mesma coisa mas ainda tenho dúvidas) ou do concurso do Malato.

Por isso meus caros, aqui fica um conselho de alguém que lhe apetece neste momento dar este conselho: se querem falar e fazer postas sobre séries o melhor é começarem a ver… séries.

Series-Gazing VIII

O mundo das séries é já tão vasto quanto o nosso Mundo. Rodeados das mais diversas  pessoas com as mais diversas personalidades, não somos (nem seremos) alguém se não tivermos um tipo de apoio especial que só os outros nos sabem (e nos podem) dar.

E claro, todos nós já passámos pela fase onde éramos felizes (superficialmente) porque tínhamos imensos amigos (ou conhecidos ou outro vocábulo que o caro leitor queira dar a esta fase) – uma espécie de Idade de Ouro da nossa adolescência.

Para o espectador assíduo destes produtos televisivos – as séries – seja através de downloads seja através da televisão, o espectador teve, indubitavelmente, uma Idade de Ouro própria. Mas eu não me refiro à Idade onde The Sopranos, The Wire, Lost ou Six Feet Under reinavam e que o caro leitor era (e ainda continua a ser) fã acérrimo.

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