Boa noite. Duas semanas depois de ter escrito a minha última crónica, cá estou eu outra vez. Duas semanas não é muito tempo e a disponibilidade para ver episódios também não tem sido a melhor, por isso não vos prometo uma grande crónica para hoje. Mas vamos ver então como me saio.
Talvez já tenham ouvido falar de Arrow, que estreou muito recentemente. Para quem não conhece, a história aborda Oliver Queen, um jovem milionário que naufraga ao largo de uma ilha no Sul da China. Cinco anos depois, volta à sua cidade natal, mudado… e com um alter ego – o Green Arrow. Esta série é uma adaptação de uma personagem de banda desenhada da DC Comics, os mesmos génios por trás de personagens como o Batman, o Flash, ou o Lanterna Verde. Com dois episódios transmitidos, Arrow ainda não mostrou muito. É interessante e entretém, mas os diálogos ocos e as relações entre os personagens apresentam grande potencial para novelizar a série. E ninguém quer uma novela sobre um super-herói/vigilante. O que a salva são os flashbacks bem aproveitados e, claro, as cenas de luta do Green Arrow. Espero que esta série me surpreenda e não me canse algures pelo meio dos 20 episódios que aí vêm (porque eu acho que uma série deste género seria melhor aproveitada com temporadas mais pequenas). Para os fãs da trilogia Batman de Christopher Nolan, aconselho-vos a dar uma oportunidade a esta série.
A próxima na lista é Parks and Recreation. A cada episódio que vejo, a minha adoração pela série e por estes dez personagens é renovada. Em relação ao mais recente episódio, dou grande destaque ao subplot do grande vício informático e tecnológico de Tom Haverford – até me identifiquei ligeiramente com ele, tenho que admitir. Enquanto Community não volta, arrisco-me a dizer que esta é a melhor comédia da televisão americana neste momento.
Finalmente, temos The Walking Dead. As massas adoram e as minorias também, mas fazem questão de criticar tudo. E com razão, porque é impossível não reparar em vários aspectos de série que simplesmente não fazem sentido. Mas no geral, esta nova temporada não está a desiludir. Embora tenha pena que as histórias do Governador e da Michonne ainda não tenham sido muito abordadas, tenho que admitir que estou a adorar o que se está a passar com o grupo principal. Se conhecesse a história da banda desenhada, não estaria aqui a dar palpites e provavelmente conseguia fazer uma crítica comparativa bem formulada, mas enquanto ninguém me oferece a BD, têm que me ler a mandar bitaites. Desculpem lá.
Em relação ao segundo episódio desta série, achei-o ainda melhor que a premiere. Os prisioneiros foram uma boa adição ao episódio e aquela cena mítica entre Rick e Tomas, o líder dos prisioneiros, facilmente se tornou uma das minhas favoritas de toda a série… tanto que a vou ver novamente assim que acabar de escrever isto. Estou confiante que esta terceira temporada não empate como a anterior e que nos traga muitas surpresas. E um zombie de cadeira de rodas, acho que é só isso que falta à série.
Foi uma semana pobre para mim, que não consegui pôr as séries em dia. Entretanto, ando a reflectir se deva ou não ver American Horror Story, já que ando a ler críticas exageradamente elogiosas à premiere de American Horror Story: Asylum. Sim? Não? Sejam fixes a ajudem-me a decidir, pode ser?