A sério … o que ver e não ver na fall season

peaky

Bem vindos de volta nesta fall season onde tudo parece bonito mas na realidade não é. Esta vai ser a minha nova rubrica aqui no blog com um nome originalíssimo de ‘A Sério…’ seguirá o esquema habitual de dizer mal de tudo portanto podemos passar ao que interessa. Este ano tal como os últimos não prometia realmente nada de extraordinário e com a crescente força que tem ganho o cabo os investimentos nas redes principais de televisão americana tendem a procurar pequenos confortos, reciclar ideias, agarrar grandes caras e tudo o mais que lhe possa garantir a tão almejada fatia dos 18-49 para fazer entrar o dinheiro. Há algumas séries que vale a pena espreitar outras nem tanto, o cabo como sempre tende a ser mais comedido nesta altura do ano optando por usar outros períodos para lançar grandes trunfos, mas mesmo assim é a habitual lufada de ar fresco.

A Fox foi o canal que menos séries lançou este ano pelo menos até ao momento e o destaque como é óbvio vai para Sleepy Hollow. A série começou bem, apresentou uma história fantástica e tirando alguma narrativa mais incoerente rapidamente se fixou como um dos sucesso da temporada vendo a sua renovação ao fim de três episódios. O facto de estar pensada para somente 13 episódios ajudou a consolidar o caminho e portanto não é definitivamente uma série a perder de vista, sobretudo para quem gosta do sobrenatural. Por outro lado Dads teve um dos piores pilotos que vi este ano, cheio de frases feitas, clichés familiares cheios de más vibrações, o uso abusivo de piadas racistas e ofensivas. Tudo o que de mau se pode esperar de uma comédia familiar. Brooklyn 9-9 foi uma pequena surpresa mas apesar de ter mantido um nível cómico aceitável ainda está a construir o seu caminho e acredito que vá melhorar.

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Upfronts 2013 : CW Grandes mudanças

The-CW-Logo

O último canal a apresentar a sua grelha de 2013/14 é a CW e como seria de esperar há muitas alterações a apontar. Não houve muitas séries canceladas mas o canal encomendou um bom lote de séries novas além do que é habitual e portanto será preciso jogar bem com a grelha para ajustar os sucessos (relativos) com o que vem aí de novo.

Há algumas mudanças surpreendentes  mas sobretudo há também um enorme risco e uma vontade de mudar a matriz do canal. Vejamos então como ficou cada dia da semana:

Traillers actualizados.

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Monday’s Morning Mirror #15 – Miscelânea, ou viagem ao mundo da USA Network, numa crónica patrocinada por Breaking Bad e HIMYM – Parte I

Ora bons dias, ou boas noites garotada. Tudo bem? Sim, eu sei que é terça, mas o estudo dos elastómeros não estica o tempo. Sim, ainda se estuda deste lado. É uma vergonha. Mas sigamos, que vocês não querem saber das desgraças da minha vida…ou querem?

Vamos para uma viagem deveras interessante pelo mundo televisivo americano? YEY! Desta vez, temos três temas para tratar. Começar pelo mais interessante, e também mais rápido: Continuar a ler

Vamos falar de números… #7 – The Music is Everything…

Fiz há uns tempos uma lista similar para o Casa de Séries e resolvi trazer agora uma nova versão aqui para o Imagens Projectadas. Quantas vezes não ouvimos uma música e identificamo-nos imediatamente com a sua história? O conceito é esse mesmo, mas eu prometo não trazer aqui músicas relacionadas com os meus problemas mas sim com algumas das personagens. Pode conter spoilers para quem não tiver visto as séries referidas.

Owen (Grey’s Anatomy) – O futuro do casal é muito incerto, mas a verdade é que o coração de Owen ficou destroçado com a separação do seu grande amor Cristina, ainda para mais agora que ela confessou que está de partida, logo a música que se segue é perfeita para Owen, Goodbye My Lover – James Blunt.

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Series-Gazing XIII

De entre as muitas séries que passam pelo meu computador, há duas que teimam em não dizer adeus aos meus favoritos: Nikita e The Vampire Diaries. Sei que são ambas da CW, sei que uma é excelente e a outra podia ser descartada e sei, também, que não devia dizer que gosto de ver os vampiros… Mas sabendo tudo isto, eu continuo a ver e a adorar e a voltar, todos os Outonos, e a dar em louco com mais um Original que mata a sangue frio ou uma bombinha que faz um grande boom.

Nikita estreou há dois anos com o rótulo de remake do remake. Ela própria é um remake de um remake de um filme de nome “La Femme Nikita” e se, na primeira temporada, a série mostrou-nos um estilo completamente diferente daquele que a CW, todos os dias, nos apresenta, a segunda temporada voltou ainda mais explosiva que a anterior e com um objectivo e uma linha narrativa bastante segura e que me levou aos berros em alguns episódios.

Nikita pode ter muito Maggie Q em trajes menores, corridas em sapato alto ou pontapés fortíssimos que deixam o inimigo no chão mas, o que mais interessa na série, é que durante 40 minutos (e em 720p), Nikita leva-nos pelo mundo da política da estratégia como se tudo fosse um jogo de xadrez. E apesar de tudo, a série entretém e cumpre aquilo a que se tinha proposto desde a sua estreia: ser diferente e causar uma marca nas séries de acção que tanto teimam em não aparecer senão mascaradas por procedurals.

Já The Vampire Diaries, num extremo oposto ao de Nikita, tem muitos vampiros e lobisomens e híbridos e pode até ter muito mel entre Elena e os irmãos Salvatore mas, tal como Nikita, a série ganha a nível de história. Diaries consegue ser drama, consegue ser procedural, consegue ser mind-blowing e, ainda assim, tem pano para mangas para mais uma mão cheia de temporadas. Tudo aquilo que vimos até ao final da terceira temporada está maravilhosamente bem criado e bem feito tanto que se ocorre algo de importante, uma série de eventos em cadeia se sucede e o espectador fica “perdido” com a loucura e a rapidez e a forma como tudo se passa. Não posso dizer que Diaries é um dos melhores dramas que se encontra em exibição mas posso garantir que tudo aquilo que já se passou é uma bela aventura de se acompanhar.

The CW é, de facto, um canal que peca pelas suas escolhas. O leitor não poderá negar que o “fenómeno” Gossip Girl já acabou há muito e que o remake de 90210 já deu tudo o que tinha a dar. Mas, de uma névoa tão negra que cobre o canal, Nikita e The Vampire Diaries renascem como os dois melhores dramas que este tem e os seus melhores trunfos porque não há canal capaz de se aventurar em duas histórias que podem parecer vazias mas que ainda tem muito para dar e cuja qualidade não deveria ser questionada.

Uma série não é feita só pelos actores e actrizes ou pelas audiências. É feita, também, pela história que, a todas as semanas, é capaz de apaixonar, de fazer sofrer ou até de maravilhar o espectador. Diaries e Nikita distinguem-se e não são todas as séries que o fazem.

Vamos falar de números… #6 – Troca de Casais

Muitas vezes certamente vocês também já tiveram o mesmo pensamento que eu, como seria se duas personagens de séries diferentes pudessem interagir e quem sabe criar um casal amoroso. Pois bem é isso mesmo que aqui vos trago. Personagens que devido às suas personalidades, gostos seria interessante que pudessem interagir juntos.

Bones e House- Se há personalidades no mundo das séries com auto-estima e determinação, são certamente House e Bones, não fossem eles dar nome às próprias séries. Calma, eu não quero acabar com o romance de Bones e Both, mas simplesmente acho que seria hilariante ver este dois galos a lutar por mandar no galinheiro lá de casa. Já estou a imaginar as inúmeras discussões intelectuais que estes dois não teriam. Continuar a ler

Bitaites em Série #1 – Do que já não é mas podia ter sido…

Normalmente tudo o que tem um princípio, tem um fim. Pelo menos foi assim que me ensinaram e eu pensava que assim era até começar a ser um geek das séries.

Aí apercebi-me que “o que tem um princípio, tem um fim” se as audiências americanas assim o entenderem.

Quem são então estes tipos(as) que decidem o que é bom ou o que é mau, o que interessa ou não interessa ver? Não sei. Nem me interessa. O que interessa para aqui é que por causa das audiências, algumas séries com algum (ou bastante) potencial, ficam pelo caminho a meio.

E se há coisa que me irrita é deixar algo a meio quando o enredo está no auge, como já aconteceu com algumas séries.

Nos últimos anos foram algumas as séries que tinham potencial para continuar mas por causa das fracas audiências conseguidas tiveram morte prematura. Os mais chocantes cancelamentos foram:

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Vamos falar em números…#3

Contrariamente ao previsto, este mês faço uma pausa na lista de séries abandonadas e faço a lista das melhores séries do ano para mim. Claro que as opções dependem sempre do gosto pessoal e principalmente das séries que tenho o privilégio de seguir, portanto certamente muitos teriam outro top.

1-      Friday Night Lights – Sim tinha de ser, FNL despediu-se de nós este ano e merece sem dúvida todo o reconhecimento. Foram 5 temporadas magníficas, com episódios brilhantes e dramáticos. Certamente até ao momento a série que mais prazer tive em assistir a cada episódio.

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Zapping Crítico #2

Voltamos a este novo espaço aqui no Imagens Projectadas para uma análise do que se passou na quinzena desde a estreia da rubrica, em termos de televisão norte-americana. O grande diferencial deste espaço é o facto de ser completamente baseado na minha perspectiva e nas produções que eu estou a assistir de momento, pelo que poderemos falar de “The Sopranos” – algo que sempre gosto de fazer -, comentar o mais recente episódio de “Survivor” ou analisar “Breaking Bad”, após uma segunda visualização.

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