Diálise Dominical #10 – Revirar cadáveres até encontrar o mínimo sinal de vida, os $250.000 melhor gastos em Mad Men (não, não são mamas) e o render do peixe até à espinha

Uff! Chegaram vivos aqui? Ainda bem. Parece que o mundo ia acabar, e que as emissoras decidiram estoirar com o stock de renovações. Foi tudo levado para o próximo ano. Vamos lá resumir isto por emissoras: a ABC renovou tudo o que ainda dá mínimo lucro, nem que seja só porque sim, e escolheu mil e um projectos (e parece que pode escolher ainda mais), a CBS é aquela que ainda mantém o suspense até ao final, mas renova as apostas seguras, a CW decide que o visual e as mariquices de Gossip Girl tenham mais uma temporada, antes que seja atacada por vândalos vestidos de Prada, e como o bom humor nunca acaba, ainda renova Nikita (estou para ver o upfront da CW…vai ser divertido), a Fox é a única a matar pesos mortos (Alcatraz e Terra Nova), mas ainda deixa estar o Jack Bauer a gritar pelo filho e, por último, a NBC virou-se para as comédias, com 13 na carteira. 13 também foi o número deste ano: a maioria das séries não levou o selo de temporada completa, mas sim só meia. Vamos ver o que sai daqui…para resumir, aqui fica o link com tudo até agora.

De resto, mas ainda nesta matéria, ficamos a saber o que vem aí de novo. Os upfronts, como já referi, estão aí a porta, e terão acompanhamento aqui no Imagens Projectadas. Já amanhã com a Fox e a NBC a dizerem o que têm para o próximo ano.

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Diálise dominical #1 – Mamas, chapéus de cowboys e desfribrilação de dinoussauros

Como está na moda, vamos começar este post de forma original: boa tarde caras pessoas. Tudo bem pelo trabalho? Depreendo que estejam a ler isto em vez de realizarem o que o vosso chefe vos diz para fazer. Mas depois lembro-me dos sites pornográficos. Então recomeçando: boa tarde, caros leitores que decidiram passar por aqui. “Que consistirá esta crónica, semanal (esperemos que a mim me apeteça escrever todas as semanas)?”, perguntam-se vocês. Ainda bem que se questionam isso. Facilita-me o trabalho. Sabem aqueles espaços que, no final de cada ano, aparecem nos espaços de informação nacional? “2011 – O ano da crise revisitado”, por exemplo. Sabem? Em vez de fazer isso no final de cada ano, farei no final de cada semana, com um pequeno resumo do que se passou. “Mas, ò António, quantas vezes tentaste isso e depois te cansaste?”. Várias. Mas agora vai resultar. Há que ter confiança! Agora as circunstâncias são diferentes! Tenho muito mais trabalho na universidade e tudo! Vai resultar!

Quando vocês chegam a casa, o que vos apetece? (para além de ter a Sport TV de graça para ver o Benfica…isso não conta (PS: sou portista, mas acho que ter a Sport TV de graça é desejo de qualquer ser hum…espera, existe a internet)) Uma boa série, como é óbvio. Assim sendo, é com bons olhos que se dá o regresso, nesta semana, de Community. Assim, e para festejar o seu regresso, a NBC decidiu dividir-se em duas frentes: promos (escolho o brilhante Will Chang e os trabalhos dos actores durante o hiatus – mais vídeos aqui) e os webisódios que podiam-se passar na cabeça do Abed (Parte I e II). Tudo pronto?

Falando de boas séries, temos duas boas notícias: regresso de Mad Men e renovação de Justified. A primeira, com a campanha publicitária em ebulição (se querem ebulição+Mad Men, ler post até ao fim), prepara o seu regresso com as fotos do elenco. Já Justified, como já referi, está a ser a melhor série que por este PC passa (“como vês séries no PC, António?”), foi renovada para uma quarta temporada. Que digo a vossas senhorias? Que se não vêem a série, merecem um tiro…mas dado por Raylan Givens.

De renovações passamos para cancelamento. O final de Skins foi a notícia da semana, e assim acaba os Morangos com Açúcar britânicos, ou seja, com mais qualidade (e sexo mais explicito). Para acabar, teremos três episódios especiais, divididos em duas partes cada, porque o peixe ainda é para render.

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Os melhores do ano – Cristiano Maciel

Agora que estamos em 2012, é necessário fazer uma retrospectiva em relação ao ano que passou, desafio que me foi passado pelo criador deste fantástico blog, António Guerra. Sem querer empatar muito mais, aqui fica o meu top de 2011:

  • Melhor série: Breaking Bad

Arriscaria a dizer que praticamento tudo nesta série é bom. É de um brilhantismo impressionante que nos deixa a mente a borbulhar. Retrata muitas situações infaustas relacionadas com o consumo de droga que sabemos que acontecem na realidade mas que nos recusamos a pensar nelas. A série cresceu muito em 2011, daí ter sido a minha escolha para melhor série.

  • Melhor episódio: Face Off, Breaking Bad

Face Off é, sem qualquer dúvida, uma das melhores finales que vi em qualquer série. “Mata antes que sejas morto”, é um dos pensamentos que nos chega à mente quando pensamos neste episódio – e não queria repetir os conceitos, mas tem de ser – brilhante.

  • Melhor personagem: Gus Fring + Walt e Jesse, Breaking Bad

Embora o Walt e o Jesse sejam personagens excelentes, Gus Fring é uma personagem épica. Sim, épica. Meticuloso e vingativo, Gus Fring é um autêntico criminoso que merece absolutamente o destaque para melhor personagem.

  • Melhor cena: A morte de Gus, Breaking Bad

Para quem viu a série, este era o momento mais esperado. Imaginei mil e uma formas dele acontecer, mas não esta, tão surpreendente e aterradora.

  • Desilusão do ano: Terra Nova

Embora os últimos episódios tenham trazido algumas reviravoltas e a personagem de Stephen Lang seja bastante boa, esta série continua facilmente a desilusão do ano. Esperava mais, muito mais. Agora falta esperar se a série fica por aqui, ou se lhe dão uma nova oportunidade e a renovam para uma segunda temporada.

  • Surpresa do ano: Person of Interest

Breaking Bad seria a escolha perfeita para esta categoria, mas tendo em conta que faz mais sentido escolher como maior surpresa do ano uma série que estreou em 2011, escolhi Person of Interest. Ao contrário das séries de crime, em que o protagonista conhece o crime e tem que encontrar o agressor, nesta série os protagonistas conhecem a vítima ou o agressor e têm que evitar o crime. É como um crime procedural, mas ao contrário, e muito melhor.

  • Guilty pleasure do ano: Fugue, Sanctuary

Como guilty pleasure do ano escolhi o episódio “Fugue”, de Sanctuary. Considerar toda a série como guilty pleasure seria errado, mas penso que escolher este episódio em particular é uma opção adequada. Apesar de adorar música, odeio musicais. Odeio tudo o que é Glee e afins. No entanto, este episódio de Sanctuary, ao contrário das minhas expectativas, deixou-me deliciado. Achei essa cena a melhor do episódio e de vez em quando lá ando eu a assobiar essa canção. Para os curiosos, podem ver aqui a cena em questão.

Despeço-me agora, com alguns desejos. Que 2012 me traga muito tempo para ver séries novas, que Breaking Bad não desiluda na sua última temporada, que as minhas séries favoritas sejam renovadas e que apareça uma morte espectacular de algum zombie em The Walking Dead!

Os melhores do ano – Miguel Bento

Boas festas para todos e especialmente para a equipa do blog ao qual tenho a honra de participar. Este foi um ano de boa colheita de séries, tivemos uma melhoria substancial em relação a 2010, embora seja sem dúvida o cabo o rei da parada. Como forma de encerrar o ano faço aqui a minha breve retrospectiva sobre o melhor e o pior do ano, como é natural e dado que se trata de uma síntese algo poderá escapar o que não invalida que haja muito mais além do referido que mereça destaque, mas vamos a isso que o ano corre rápido e 2012 certamente fará novamente aumentar o número de séries que sigo. (onde vou eu arranjar tempo??) Saltemos então!

Os melhores do ano – António Guerra

Com o final do ano a aproximar-se, chegam as mil e uma listas. E o Imagens Projectadas não podia faltar à chamada…assim, e até ao Natal, teremos a equipa do IP a reunir aquilo que achou o melhor e parte do pior do ano. Comecemos por este marmanjo que vos escreve. Continuar a ler