Codename: Restos

Tenho o magnífico prazer de abrir o ano no Imagens Projectadas com uma crónica (sim, o boss já postou antes de mim, só que não foi uma crónica), mas antes de mais, ficam aqui os desejos de que a passagem de ano tenho sido óptima e que 2013 vos traga grande parte daquilo que querem (porque se vos trouxer tudo o que vocês querem, fico chateado). Vamos a isso, então.

Este ano ainda não vi nenhum episódio – o que é de esperar, até certo ponto – por isso hoje falo-vos dos restos de 2012. Fringe está na sua meta final e não me está a agradar por completo. Mesmo que os três episódios finais sejam geniais e completamente surpreendentes, isso não vai fazer com que os anteriores se tornem melhores. No entanto, estou aqui e estou com Fringe até ao final, por isso venha daí essa despedida! Person of Interest continua interessante e embora utilize sempre a mesma fórmula, não acho que se esteja a tornar cansativa. Cansativa está Last Resort, que não me tem agradado de todo e que não me consegue transmitir empatia pelos personagens. Mais três episódios, e fica arrumada na prateleira. Haven está muito interessante, com apenas dois episódios que darão final à temporada e que serão transmitidos no mesmo dia. Como é costume nesta série, espero uma catacumba de respostas e de novas perguntas nestes últimos episódios. Já vos falei de algumas das minhas expectativas para 2013 no post anterior onde exponho os momentos altos e baixos da TV no ano passado, por isso relativamente a Breaking Bad e a Sherlock estamos falados.

Assim, fica só a faltar uma coisa. Fica só a falar a série do meu doutor favorito. Doctor? Doctor Who? Não podia obviamente deixar passar isto porque a) agora só há Doctor Who em Abril, por isso se não falo disto (constantemente) com alguém, é capaz de me dar alguma coisinha má e b) estou à espera deste episódio desde Março. Agora calma. Antes de lerem as próximas frases, fiquem a saber que há spoilers, por isso se ainda não viram este episódio – o se pretendem ver a série futuramente, avançam imediatamente para o fundo ou fechem esta página. Não fechem. Ide ler outros posts. Nove meses à espera, com muitas pistas, muitos teasers, muitas fotografias, e mesmo assim, o episódio de Natal de Doctor Who surpreendeu-me completamente. Porque, Moffat, tu não podes simplesmente apresentar uma personagem antecipadamente e matá-la… e apresentá-la oficialmente meses mais tarde e matá-la outra vez. Enfim… O recurso aos três personagens do Paternoster Gang foi óptimo. Eu, que nem gostava assim muito deles, comecei a sentir uma empatia crescente à medida que via o episódio. Sabe-se que estes três vão voltar em mais dois episódios do resto da temporada, por isso fico aqui à espera. O vilão, interpretado por Richard E. Grant, que à primeira vista parecia terrível e importante para o episódio, foi enfraquecendo e dando mais espaço às outras criaturas, que eram muito mais interessantes, é preciso admitir. Relativamente à rapariga que morreu e à sua interacção com o Doutor, tenho apenas uma palavra: brilhante. A forma como a relação desenvolveu a partir de uma simples perseguição foi lindíssima, e o que está a ir para chegar vai ser genial, tenho a certeza. Afinal, como é que possível que Clara possa estar viva, depois de morrer duas vezes?

The Doctor: Right then Clara Oswald, it’s time to find out who you are.

Foi com esta frase que se despediu o trailer da segunda parte da 7.ª temporada e é com esta frase que eu me despeço de vocês. Até à próxima e, que raios, vejam esta série!

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por António Guerra

Depois de uma semana preenchida com o melhor e pior do ano, chega a vez do comandante das tropas deste estamine falar sobre o que se passou este ano…e porque não me apetece fazer uma introdução longa, vamos ao que interessa:

Melhor Série: Sherlock

Sherlock

Sherlock teve este ano uma temporada de vale. Um pico alto, a chegada ao rio no segundo, e voltar a subir na qualidade no terceiro. Mas, e visto que revi a série ainda há pouco tempo, acho que não há como dizer isto de outra forma: dos três episódios, dois deles são absolutamente brilhantes. O primeiro é um episódio à Steven Moffat, genialmente escrito, e com um final absolutamente brilhante. Foi para mim o melhor episódio do ano, mais que merecido. O terceiro é uma construção fantástica, que permite o espectador duvidar mesmo do herói da história, algo que parecia impossível acontecer. O pior disto tudo? É ter aquele final e saber que a série deverá regressar só em finais deste ano que vem. Para os que já viram, vejam de novo. Para os que ainda não viram, não sei o que falta para ver… Continuar a ler

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Miguel Bento

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano - por Pedro Rodrigues

Quando olhamos para o ano em revista a nossa tendência é ir rapidamente buscar aquelas séries que são muito mediáticas, aquelas que todos adoram e alguns flops épicos. Como sou dos últimos a chegar a esta revista do ano vou tentar sair um bocado da linha e recordar algumas das séries ou momentos que não sendo tão mediáticos deixam alguma marca. Para mim este foi mais um ano de séries inglesas que americanas, sobretudo o aumento de qualidade das primeiras e o marasmo cada vez mais evidente das segundas. Venham comigo viajar pelo ano de 2012.

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MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Sara Deodato

Eu sou um bocado suspeita para estar a falar de séries assim como uma especialista, dizendo o melhor e pior do ano, visto que que só este ano é que realmente me agarrei às séries. Sim, sempre fui menina de ver filmes e nunca sentia a vontade de me comprometer em ver todos os episódios de uma série. Dava muito trabalho.

Depois lá decidi que era tempo de me agarrar a estas coisas e comecei a ver séries que, ou já estavam na minha lista há meses (ou anos) ou que me foram aconselhando ao longo do ano. Por isso é que, provavelmente, vão achar estranhas algumas das minhas escolhas, mas hey, foi o que andei a visionar este ano, tá? Além disso, eu sou uma pessoa complicada de escolher apenas uma coisa de que goste, logo vai haver mixordias para aqui. Continuar a ler

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Cristiano Maciel

Então muito boa tarde e antes de mais, boas festas para todos. Estamos a caminhar para o fim deste ano, e estamos também numa óptima altura para fazer uma retrospectiva em relação à TV de 2012. Posto isto, estas são as minhas escolhas:

  • Melhor série: Sherlock

Para ser sincero, ainda estou um pouco atrasado em relação a Homeland (não por desinteresse, mas mais por falta de tempo – ou má organização do tempo), por isso, e porque não quero estar a eleger nenhuma série sem a ter acabado, o meu voto vai para Sherlock. Esta série teve uma segunda temporada espectacular, com um primeiro e terceiro episódios de tirar o fôlego. Sherlock, a adaptação moderna de algumas obras de Sherlock Holmes, é uma série britânica que vale verdadeiramente a pena.

  • Melhor episódio: Blackwater, Game of Thrones

Depois de uma espectacular primeira temporada e um não-tão-espectacular início de segunda temporada, eis que, a um episódio do fim, Game of Thrones nos presenteia com esta peça épica de televisão. Assemelhando-se um pouco à Batalha de Helm’s Deep do segundo filme do Senhor dos Anéis, esta batalha, que praticamente ocupou o episódio todo, torna Blackwater, sem qualquer dúvida, um dos melhores episódios da televisão americana de 2012. Continuar a ler

Diálise Dominical #3 – Doctor Who, Renovações, Dragões em desespero, Estupiparvoíces e Sofia Vergara

Boa tarde minha gente tão bonita quanto o José Castelo Branco a ir ao cu de uma dada pessoa. Já viram o vídeo? Não? Então é porque não têm uma namorada que vos dá essas belezas artísticas. Prontos para mais uma dissecação da semana que passou? Não? Então respirem, vão comer morangos, e tragam o chantili. Não sujem o ecrã do PC por favor. Eu sei que se tornaria muito mais interessante se isto tivesse coberto de natas gelatinosas, mas não vale a pena deixarmos de ver as vossas figuras quando se esquecem de desligar a Web Cam.

Comecemos com séries britânicas. Esta semana foi marcada por Doctor Who. A série de (senhor, alteza real, magnificência das séries) Steve Moffat vai despedir-se de Rory e da (bonita) Amy nesta 7ª temporada (que já tem trailer), por alturas do natal (e com os Weeping Angels como companheiros do adeus), e a nova companheira do Doctor é…Jenna-Louise Coleman. Para quem não conhece, aqui se encontra 10 factos sobre ela. E, para dar as boas vindas a tal, os últimos dois Senhores do Tempo, Matt Smith e o senhor David Tennant falam sobre esta entrada. Quem não dará as boas vindas, nem aparecerá na série por agora, é Benedict Cumberbatch, que já tem Sherlock para se entreter.

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Codename: Expectativas

Olá e muito bem-vindos à minha quarta crónica aqui no Imagens Projectadas! Hoje introduzo séries novas e volto a falar daquela que não tem falhado qualquer crónica: The Walking Dead.

Hoje começo com Sherlock. Tenho adorado todas as séries britânicas que vejo, e Sherlock não é excepção. Com apenas seis episódios distribuídos por duas temporadas, Sherlock é uma série que coloca o famoso inspector (estou a falar de Sherlock Holmes, para aqueles que estão aluados) nos tempos modernos. A escolha de Benedict Cumberbatch para interpretar o excêntrico Holmes foi brilhante, assim como cada outro aspecto da série. Aconselho vivamente a toda a gente, principalmente àqueles que não apreciam séries muito extensivas.

Recentemente comecei também a ver Parks and Recreation. Vi a primeira temporada num instante, já que tem apenas seis episódios, mas não fiquei muito convencido. Se não me tivessem garantido que a série melhora imenso, provavelmente teria ficado pela primeira temporada.

Passemos agora ao desenvolvimento do título desta crónica: expectativas. As minhas expectativas relativamente à série Awake e ao final de The Walking Dead são grandes. Awake estreou na passada quinta-feira, dia 1 de Março (embora o episódio já andasse a vaguear pela internet há uns tempos) mas só nesta semana é que vou ter oportunidade de o ver. Achei a premissa da série muito interessante e várias opiniões que já li só me puseram mais expectante. Se calhar também estou assim porque estou familiarizado com o trabalho dos três actores principais. Em relação a The Walking Dead, tenho um gosto especial pela série e estou muito curioso em relação ao desenvolvimento da história nestes três últimos episódios. Ao passo que na primeira metade desta segunda temporada a história avançou muito devagar, na segunda metade a história tem dado passos de gigante, o que me agrada. Espero algo genial para a season finale.

Por fim, concluo dizendo que vou começar a ver uma série que, pelo feedback que tenho recebido, só posso supor que é épica. Na próxima crónica falo dela. Entretanto, podem ir tentando adivinhar qual é. E pronto, é tudo por hoje. Até ao próximo mês!

Monday’s Morning Mirror #9 – Não limpes o ranho na manga (porque não há nada, nem um mero lenço, nesta)

Primeira nota: acabei de ver o final de Sherlock. Segunda nota: isto não será sobre o final de Sherlock. Terceira nota: faltam gajas boas em Sherlock…a Molly parece uma prateleira sem estantes. Para as meninas é só gajos. Quarta nota: foi um episódio muito giro. Quinta nota: vamos começar com isto a sério…

Não. Será antes em perceber como é que as séries britânicas são geralmente melhores que as culturalmente mais evoluídas americanas, com uma máquina de produção bem superior. Primeiro tópico a falar: BBC. BBC, para quem não acredita, é uma televisão…esperem…admirem-se…calma, não tenham já o desgosto da vossas vidas: PÚBLICA! Sim, a BBC é pública, pago pelo dinheiro dos contribuintes britânicos (que como não têm mulheres bonitas, ou quase não têm, permite-lhe que tenham tal extravagância), que recebem uma data de canais de qualidade, mais uma data de rádios de qualidade, e não há queixas do género: “Ò mãe…a BBC está a sodomizar o meu dinheiro!”. Sabem porquê? Porque há uma cultura de qualidade e não mil e uma telenovelas enfiadas em seguida, programas que mostram mais pilas por segundo que um filme porno sobre sexo tântrico, onde temos documentários, palestras (sim, palestras…surpreendam-se. Vejam a palestra de natal do Royal Institute, que é bem gira),  e séries.

Ah! Séries. Britânicas. Que tanto aparecem agora, como desaparecem já de seguida. Sem preciso truques de magia. Dizia no outro dia Community, as séries britânicas são boas porque são curtas, logo tem “closure”. Não é só por isso, mas também. As séries britânicas têm a preocupação de não se alongarem mais do que precisam. O exemplo mais recente é Sherlock, que tem 3 episódios de hora e meia, e ficamos desesperados pelo próximo. Mas é ver as mil e umas temporadas que circulam por aí. Exemplo? Public Enemies, que teve 3 episódios também, “despachados” de seguida, um dia após o outro. Devido a viver do dinheiro do contribuinte, a BBC pensa nele. Não faz desesperar o espectador por algo. Dá-lhe, porque é a sua obrigação. Com qualidade de quem paga os ordenados…

Que mais? Existe uma procura constante da perfeição. Não se tentam dar procedurals. Tenta-se dar algo interessante, algo que nos cative. Não algo que nos entre por um ouvido e saia pelo outro. Do que me lembro, não há grande Bones, CSI, etc e coisas na BBC (já os canais privados britânicos são diferentes, apesar de não muito…Downton Abbey, estou a olhar para ti) . Há séries que fazem o espectador prender. E, depois, há qualidade. Pura e simplesmente qualidade. Chega ver como os britânicos constroem as suas séries. De novo exemplo de Sherlock. A série é pensada desde o mais pequeno pormenor, desde a banda sonora aos actores. É outro bom dos britânicos: conseguem ter bons actores para tudo e mais alguma coisa.

Não são truques de magia. É trabalho, arduo, de forma a tentar dar o mais variado, e o melhor, ao povo que paga os seus ordenados. Não se vê isso cá em Portugal. Mas não é isso que interessa para este texto. Se querem séries de jeito, vejam as britânicas. Se querem documentários fantásticos, peguem nas da BBC. Se querem programas variados, vejam Top Gear. Distraiam-se, divirtam-se, porque sinceramente somos sortudos. Os britânicos pagam. Nós aproveitamos. Somos parasitas…mas do bom sangue.

Long Live The Queen

The Moodys Effect V – Vamos falar de qualquer coisa…

Antes de mais feliz ano novo a quem nos acompanha e aos outros também, que são feios e não vão ler isto. A tarefa mais complica de se fazer uma cronica mensal é chegar ao dia em que se devia publicar e não ter a mínima ideia do que escrever, portanto vamos abandalhar isto e começar o ano com qualquer coisa… Sendo assim vamos fazer uma incursão parva pelo que se passou no meu pc, a nível de séries, não sejam obscenos nesses pensamentos. Jump!! (é aquele momento em que tenho de meter uma linha para vos obrigar a clicar no artigo e ler o resto…  e assim contar para as estatísticas.)

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