Acabei de ler As Intermitências da Morte. Não, não me encontro confusa em relação ao teor desta crónica. Sei que este espaço está consagrado a outro género, esse das séries. Mas esta minha primeira afirmação servirá de mote para toda a construção que se seguirá, não fosse o caso de séries e literatura por vezes andarem de mãos dadas, qual casal mais ou menos apaixonado.
A morte é um tema, um pensamento, uma realidade que convive a par e passo, não digo tal sombra pois essa desaparece quando a luz também cessa, com os homens. E tal como existem diversos tipos de morte, também existem diversos tipos de reacção à mesma.
Imbuídos na curiosidade que a investigação criminal suscita e de todo o aparato, mais ou menos mediático, o género tornou-se popular na caixinha mágica. E se atingiu o zénite com o CSI, este veio abrir portas e democratizar o género. Actualmente existe uma miríade de séries sobre esse tema, algumas mais bem-sucedidas que outras.
É então que, daquele pequeno país das sereias, lá do norte do Velho Continente surge Forbrydelsen.