Codename: Desenvolvimentos

Então, este fim-de-semana tive a oportunidade de tirar algumas horas (mais do que algumas, vá) para pôr as minhas séries em dia. E foi um fim-de-semana que rendeu muito bem, uma vez que consegui pôr 12 séries em dia, por isso, mesmo que não quisesse, tinha muito para falar nesta crónica. Não me vou centrar numa só série, em vez disso, vou falar um pouco de todas..

Começo então por Fringe. Ahh, vou ter tantas saudades de Fringe. Antes de mais, não posso – e não vou – retirar o que disse sobre Fringe: continuo plenamente consciente que esta última temporada não se desenvolveu da melhor maneira, tornando-se mesmo aborrecida. No entanto, os últimos episódios melhoraram e fizeram-me lembrar porque é que eu gosto tanto desta série. O final foi apropriado e o último episódio esteve cheio de referências às temporadas anteriores. Aquilo que mais me agradou foi a avalanche de diferentes fringe events causados pelo grupo. Sei que há gente que ainda não viu o final, por isso não quero entrar em grandes pormenores – tenho sempre medo de escrever aqui, uma vez que odeio quando leio spoilers sem querer e não quero causar o mesmo “ódio” a outras pessoas.

Outra série que acabou (embora não definitivamente) foi Homeland. E que final explosivo (sim, eu tinha que fazer esta piada ridícula). Se a série fosse um desastre de audiências – o que não é, antes pelo contrário, – o nono episódio funcionaria muito bem como uma conclusão. Por uns momentos, cheguei a duvidar do rumo que a 3.ª temporada tomaria, mas depois do décimo episódio não duvido da série. E não duvido que vai ser épico. Se na primeira temporada a Claire era a única que “não acreditava” no Brody, na próxima temporada, ela vai ser a única que acredita nele. Gosto desta diferença e sei que a terceira temporada não vai desiludir. Não pode.

Arrow foi outra das séries que tive a oportunidade para pôr em dia. Não estou dentro da história das BDs, mas a adição do Dark Archer foi muito boa, principalmente depois de sabermos quem ele verdadeiramente é. The Big Bang Theory continua uma série pouco engraçada, sem muitas surpresas. Por outro lado, Person of Interest surpreendeu-me muito nestes últimos episódios, com uma reviravolta óptima. A série canadiana Primeval: New World está finalmente a entrar nos eixos (espero eu), com muitas referências à série original britânica e com uma participação especial surpreendente do Colin Ferguson (sim, o Jack Carter de Eureka faz o papel de um geek nesta série – quem diria?).

Finalmente, temos Last Resort, que até posso dizer que me surpreendeu – mais uma vez, quem diria? Esta série teve um início espectacular, uma parte intermédia muito chata, e um final quase tão bom como o início. Dou relevo ao episódio “Cinderella Liberty”, o episódio em que os paquistaneses atacam o navio com os familiares dos militares nas ilhas. É uma pena que a série tenha “estragado”, e é uma pena que tanta coisa tenha sido “enfiada” nos últimos minutos do último episódio, mas preferi desta maneira em vez que nos espetarem com um final sem conclusão ou terem a série a prolongar-se sem evolução indefinidamente.

Neste momento, estou quase sem séries para ver, e embora me queira dedicar um bocado aos filmes, já estou a matutar em algumas séries novas… Na próxima crónica há novidades. Até lá, então!

Codename: Restos

Tenho o magnífico prazer de abrir o ano no Imagens Projectadas com uma crónica (sim, o boss já postou antes de mim, só que não foi uma crónica), mas antes de mais, ficam aqui os desejos de que a passagem de ano tenho sido óptima e que 2013 vos traga grande parte daquilo que querem (porque se vos trouxer tudo o que vocês querem, fico chateado). Vamos a isso, então.

Este ano ainda não vi nenhum episódio – o que é de esperar, até certo ponto – por isso hoje falo-vos dos restos de 2012. Fringe está na sua meta final e não me está a agradar por completo. Mesmo que os três episódios finais sejam geniais e completamente surpreendentes, isso não vai fazer com que os anteriores se tornem melhores. No entanto, estou aqui e estou com Fringe até ao final, por isso venha daí essa despedida! Person of Interest continua interessante e embora utilize sempre a mesma fórmula, não acho que se esteja a tornar cansativa. Cansativa está Last Resort, que não me tem agradado de todo e que não me consegue transmitir empatia pelos personagens. Mais três episódios, e fica arrumada na prateleira. Haven está muito interessante, com apenas dois episódios que darão final à temporada e que serão transmitidos no mesmo dia. Como é costume nesta série, espero uma catacumba de respostas e de novas perguntas nestes últimos episódios. Já vos falei de algumas das minhas expectativas para 2013 no post anterior onde exponho os momentos altos e baixos da TV no ano passado, por isso relativamente a Breaking Bad e a Sherlock estamos falados.

Assim, fica só a faltar uma coisa. Fica só a falar a série do meu doutor favorito. Doctor? Doctor Who? Não podia obviamente deixar passar isto porque a) agora só há Doctor Who em Abril, por isso se não falo disto (constantemente) com alguém, é capaz de me dar alguma coisinha má e b) estou à espera deste episódio desde Março. Agora calma. Antes de lerem as próximas frases, fiquem a saber que há spoilers, por isso se ainda não viram este episódio – o se pretendem ver a série futuramente, avançam imediatamente para o fundo ou fechem esta página. Não fechem. Ide ler outros posts. Nove meses à espera, com muitas pistas, muitos teasers, muitas fotografias, e mesmo assim, o episódio de Natal de Doctor Who surpreendeu-me completamente. Porque, Moffat, tu não podes simplesmente apresentar uma personagem antecipadamente e matá-la… e apresentá-la oficialmente meses mais tarde e matá-la outra vez. Enfim… O recurso aos três personagens do Paternoster Gang foi óptimo. Eu, que nem gostava assim muito deles, comecei a sentir uma empatia crescente à medida que via o episódio. Sabe-se que estes três vão voltar em mais dois episódios do resto da temporada, por isso fico aqui à espera. O vilão, interpretado por Richard E. Grant, que à primeira vista parecia terrível e importante para o episódio, foi enfraquecendo e dando mais espaço às outras criaturas, que eram muito mais interessantes, é preciso admitir. Relativamente à rapariga que morreu e à sua interacção com o Doutor, tenho apenas uma palavra: brilhante. A forma como a relação desenvolveu a partir de uma simples perseguição foi lindíssima, e o que está a ir para chegar vai ser genial, tenho a certeza. Afinal, como é que possível que Clara possa estar viva, depois de morrer duas vezes?

The Doctor: Right then Clara Oswald, it’s time to find out who you are.

Foi com esta frase que se despediu o trailer da segunda parte da 7.ª temporada e é com esta frase que eu me despeço de vocês. Até à próxima e, que raios, vejam esta série!

Fall Season 2012: O que esperar? (Cristiano Maciel)

Olá a todos e a todas que vêem séries (porque assumo que se não as vêem, provavelmente estão aqui por engano… mas deixem-se estar, que isto é uma leitura agradável). Tal como os meus colegas têm feito durante esta semana, hoje trago-vos as minhas expectativas para essa época maravilhosa que é a Fall Season. Sem precisar de mais introduções, fica aqui a legenda:

Verde – Expectativas altas
Amarelo – Expectativas médias
Vermelho – Expectativas baixas
Cinzento – Mas o que é isto?

Se calhar teria feito isto por ordem alfabética, mas para seguir o exemplo do resto do pessoal, que venham primeiro os dramas. Continuar a ler

Fall Season 2012: O que esperar? (João Bizarro)

Mais um Verão se está a passar, com uma série aqui e outra série ali onde alguns aproveitam para meter as séries atrasadas em dia.

É já na próxima semana que começa a Fall Season, com o regresso de algumas séries para novas temporadas e a estreia de outras, que vão tentar a sua sorte, no parvo mundo das audiências.

Aqui vão as minhas expectativas quanto aos regressos:

Expectativas a ferver
Expectativas mornas
Expectativas geladas

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Bitaites em Série #2 – Algo sobre séries que deveriam servir para tapar buracos mas que se tornaram imprescindíveis

Lá passou mais uma silly season com o fim de mais uma temporada de séries e o consequente frenesim de se saber se A ou B seriam canceladas ou renovadas.

Algumas das séries que tinha começado a ver foram condenadas ao extermínio, sendo que aquele de que tenho mais pena, e a única dessas em que vi a primeira temporada completa foi Alcatraz. Não que a série estivesse a entusiasmar, mas como tinha dito na última crónica, irrita-me que as séries acabem a meio. Mas pronto, não foi das que me chocou mais.

Adiante…

Das séries que estão neste momento activas, apenas ando a ver Game of Thrones e The Killing, que curiosamente passam no mesmo dia. Pelo que tive de arranjar outras para “tapar os buracos”.

Uma dessas séries é Person of Interest , na qual seguimos Reese,  um ex-agente da CIA (Jim Caviezel, do remake de “O Prisioneiro” e de Paixão de Cristo), que muitos julgam morto em acção. Recrutado por Finch (Michael Emerson, o Ben Linus de “Lost”), um milionário que vive enfiado em casa, e que desenvolveu um programa de computador capaz de identificar pessoas que estão prestes a cometer, ou a ser vítimas de um crime. Os dois vão agir à margem da lei para tentar evitar que esses crimes aconteçam.

Já tínhamos visto algo do género em Minority Report, embora aqui menos sofisticado. A série tem assinatura de dois grandes nomes: JJ Abrams, que julgo dispensar apresentações e mais dissertações e Jonathan Nolan, irmão de Christepher Nolan e argumentista de Memento,  The Prestige e The Dark Knight. A série já foi renovada para 2ª temporada. A não perder.

A outra série, tem a chancela da BBC e intitula-se Inside Men. É, aliás uma minissérie. 4 episódios à volta de um assalto a uma casa-forte, que guarda o dinheiro dos bancos.  Começa com o assalto propriamente dito, com 10 minutos electrizantes, como há muito não se via em televisão e depois volta atrás no tempo para entendermos melhor o que se está ali a passar.

Entretanto Junho e Julho trazem-nos novas temporadas de séries onde iremos assistir, entre outras a mais uma temporada de True Blood e ao final de Breaking Bad.

Será que Walter se irá safar?


Upfronts 2012 – CBS: Em equipa que se ganha, pouco se muda [act.]

Despachadas as grelhas de programação dos concorrentes mais directos, a CBS lançou nesta quarta-feira a sua, com poucas alterações, como era de esperar. A emissora tem séries vencedoras, aproveita o efeito dos lead-in’s para estabelecer mais séries ganhadores e, enquanto os americanos adorarem procedurals, a CBS continuará a ter uma grelha semelhante. Para perceberem como a grelha é simples, foi a mais fácil de fazer e ainda tive tempo para colocar as séries que mudavam de horário (em laranja).

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Os melhores do ano – Cristiano Maciel

Agora que estamos em 2012, é necessário fazer uma retrospectiva em relação ao ano que passou, desafio que me foi passado pelo criador deste fantástico blog, António Guerra. Sem querer empatar muito mais, aqui fica o meu top de 2011:

  • Melhor série: Breaking Bad

Arriscaria a dizer que praticamento tudo nesta série é bom. É de um brilhantismo impressionante que nos deixa a mente a borbulhar. Retrata muitas situações infaustas relacionadas com o consumo de droga que sabemos que acontecem na realidade mas que nos recusamos a pensar nelas. A série cresceu muito em 2011, daí ter sido a minha escolha para melhor série.

  • Melhor episódio: Face Off, Breaking Bad

Face Off é, sem qualquer dúvida, uma das melhores finales que vi em qualquer série. “Mata antes que sejas morto”, é um dos pensamentos que nos chega à mente quando pensamos neste episódio – e não queria repetir os conceitos, mas tem de ser – brilhante.

  • Melhor personagem: Gus Fring + Walt e Jesse, Breaking Bad

Embora o Walt e o Jesse sejam personagens excelentes, Gus Fring é uma personagem épica. Sim, épica. Meticuloso e vingativo, Gus Fring é um autêntico criminoso que merece absolutamente o destaque para melhor personagem.

  • Melhor cena: A morte de Gus, Breaking Bad

Para quem viu a série, este era o momento mais esperado. Imaginei mil e uma formas dele acontecer, mas não esta, tão surpreendente e aterradora.

  • Desilusão do ano: Terra Nova

Embora os últimos episódios tenham trazido algumas reviravoltas e a personagem de Stephen Lang seja bastante boa, esta série continua facilmente a desilusão do ano. Esperava mais, muito mais. Agora falta esperar se a série fica por aqui, ou se lhe dão uma nova oportunidade e a renovam para uma segunda temporada.

  • Surpresa do ano: Person of Interest

Breaking Bad seria a escolha perfeita para esta categoria, mas tendo em conta que faz mais sentido escolher como maior surpresa do ano uma série que estreou em 2011, escolhi Person of Interest. Ao contrário das séries de crime, em que o protagonista conhece o crime e tem que encontrar o agressor, nesta série os protagonistas conhecem a vítima ou o agressor e têm que evitar o crime. É como um crime procedural, mas ao contrário, e muito melhor.

  • Guilty pleasure do ano: Fugue, Sanctuary

Como guilty pleasure do ano escolhi o episódio “Fugue”, de Sanctuary. Considerar toda a série como guilty pleasure seria errado, mas penso que escolher este episódio em particular é uma opção adequada. Apesar de adorar música, odeio musicais. Odeio tudo o que é Glee e afins. No entanto, este episódio de Sanctuary, ao contrário das minhas expectativas, deixou-me deliciado. Achei essa cena a melhor do episódio e de vez em quando lá ando eu a assobiar essa canção. Para os curiosos, podem ver aqui a cena em questão.

Despeço-me agora, com alguns desejos. Que 2012 me traga muito tempo para ver séries novas, que Breaking Bad não desiluda na sua última temporada, que as minhas séries favoritas sejam renovadas e que apareça uma morte espectacular de algum zombie em The Walking Dead!