Codename: Fim

Boa tarde. Como vai o vosso Verão? Por aqui vão-se vendo poucas séries, seja por falta de disposição ou por causa do calor (não consigo ver séries com temperaturas acima dos 30ºC, serei normal?). O meu problema nunca é a falta de episódios para ver, aliás, neste momento ainda tenho episódios atrasados que já foram transmitidos em Abril. Tenho de pegar em mim e deixar tudo em dia.

Bom, hoje trago-vos uma série nova e uma que vocês já conhecem, intenções de séries a ver no futuro e uma notícia – boa ou má, depende do ponto de vista.

Comecei a ver Under the Dome há umas semanas. O trailer inicial deixou-me muito curioso e achei o primeiro episódio muito bom. Os episódios seguintes já deixaram algo a desejar, na minha opinião. De qualquer forma, só conseguirei formar uma opinião mais elaborada após a visualização dos próximos episódios. Aliás, depois da minha experiência com séries como Last Resort, The Following ou Revolution, só vou aconselhar (ou não) esta série no final da temporada.

Embora a quarta temporada de Arrested Development tenha sido lançada no fim de Maio, só há pouco tempo comecei a vê-la (muito lentamente). Vi três episódios e estou a gostar. As piadas estão cada vez mais subtis, e embora não goste do que a Portia de Rossi (Lindsay Fünke) fez à cara, a série não está a desiludir. Já muito foi dito sobre esta série e sobre o seu tão desejado regresso, e eu não tenho mais nada a acrescentar. Mas, já que estou aqui, aproveito para recomendar “The Arrested Development Documentary Project”, um documentário de 75 minutos sobre esta série genial que ninguém via.

Quanto às intenções de séries a ver no futuro, tenho em mente Hannibal e Orphan Black. Para além de ter lido boas críticas (principalmente sobre a segunda), têm apenas 13 e 10 episódios, respectivamente – o que só por si é um factor positivo. Gosto de séries curtas. Em relação a séries que ainda não foram transmitidas, tenho em mente Agents of S.H.I.E.L.D. e as comédias Brooklyn Nine-Nine e Enlisted. Vi os trailers aqui mesmo no Imagens Projectadas e fiquei curioso. Venha a fall season!

Quanto à notícia que vos prometi no início, bom, esta é a minha última crónica da rubrica “Codename”… ou chamemos-lhe antes um hiato por um período de tempo indefinido. Vou continuar a escrever no Imagens Projectadas, mas de outra forma, isto é, com uma rubrica diferente. Não quero dizer muito para já – daqui a algum tempo saberão mais.

Fica aqui então a minha despedida e a despedida da rubrica “Codename”. Até à próxima!

Séries para o Verão, por Babs

Num destes fins-de-semana de Verão sugeri a uma amiga que visse Orphan Black (e com “sugeri” leia-se, cerca de 15 minutos a tentar explicar porque é a melhor coisa que vi nos últimos tempos). Três dias depois, uma mensagem no Facebook a dizer que já tinha visto tudo e adorado. Success!

Esta série da BBC America consegue, acredito, cativar pessoas com vários gostos. Orphan Black tem crime, ciência, muita ciência, incluindo um homem com cauda, uma psicopata que come gelatina, subúrbios opressivos, um flamboyant gay num loft alternativo.

Orphan Black começa pouco ambiciosa. Conhecemos a punk Sarah Manning, eyeliner esborratado que se cruza com uma mulher aparentemente muito parecida na estação de comboios. Segundos depois, a mulher atira-se para a linha do comboio e uma decisão moralmente duvidosa leva Sarah a pegar na mala da desconhecida e a apoderar-se da sua identidade para dar uma reviravolta à sua vida.

Beth, ficamos a saber, tinha à primeira vista a vida perfeita. Um bom apartamento, um relacionamento normal, um trabalho na polícia. Esta poderia ser uma série de crime, um fish out of water com Sarah a ocupar o lugar mais clean de Beth. Seria o suficiente para me manter interessada.

Mas Orphan Black é mais do que isso, percebemos pouco depois. Beth não é apenas excepcionalmente parecida à nossa protagonista Sarah. Nem uma gémea perdida. Nem a única. E é aí que começa verdadeiramente a série.

Quatro clones principais que não poderiam ser mais diferentes (a protagonista punk, a dona de casa, a cientista entusiasmada, a psicopata com jeitos infantis), todas com os seus maneirismos, e não me canso de dizer, todas interpretadas convincentemente por Tatiana Maslany.

O mundo de Orphan Black é irreverente, assustador na medida certa e os dez episódios conseguem ser inteligentes ser se tornarem pesados. Sim, 10 episódios! Óptimos para uma maratona de Verão e para rever durante o resto do ano já que a 2a temporada ainda demora a chegar.

Um pouco mais de verão

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O verão é tendencialmente a época do ano que eu mais gosto em relação ás séries, ao contrário da fall season que é altamente cansativa para perceber o que é bom ou mau das quantidades industriais de séries que estreiam ou regressam. Nesta época ficamos mais à vontade há menos séries e é possível ir buscar o que ficou atrasado. Depois há a vantagem das temporadas serem mais curtas e a qualidade da maioria das séries não desilude.
Vou fazer uma breve ronda pelo que tenho visto nestes últimos tempos, não são necessariamente as séries que estrearam no verão mas sim as que eu tenho visto agora,  que serve também de sugestão para quem não sabe o que ver. Naturalmente a maioria das sugestões são do cabo como seria de esperar mas este ano os canais abertos até apostaram um pouco mais do que o habitual embora a qualidade comparativamente ao cabo seja de lamentar. A seguir ao salto.

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