Quando olhamos para o ano em revista a nossa tendência é ir rapidamente buscar aquelas séries que são muito mediáticas, aquelas que todos adoram e alguns flops épicos. Como sou dos últimos a chegar a esta revista do ano vou tentar sair um bocado da linha e recordar algumas das séries ou momentos que não sendo tão mediáticos deixam alguma marca. Para mim este foi mais um ano de séries inglesas que americanas, sobretudo o aumento de qualidade das primeiras e o marasmo cada vez mais evidente das segundas. Venham comigo viajar pelo ano de 2012.
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The Moodys Effect #16 O Fim
Este tem sido um ano complicado a vários níveis, seja pessoal ou mesmo em termos gerais, de facto as coisas mudam tão rapidamente que por vezes nem damos por elas, ou só nos apercebemos quando tudo acaba. Mas não vale a pena lamentar a nossa sorte, melhores dias virão. O que me traz hoje aqui é uma pequena retrospectiva sobre o ano que passou. Com algumas estreias relativamente marcantes, séries que terminaram e um futuro pouco promissor.
Mas antes disso quero agradecer o facto de ter sido nomeados nos TCN Blog Awards por um dos textos publicados nesta crónica mensal. Não ganhei, nem esperava, mas ver algo que escrevi levar algum reconhecimento é sem dúvida um orgulho, e portanto tenho de agradecer sobretudo ao Guerra por me ter convidado para fazer parte deste projecto.
E agora vamos olhar para alguns momentos marcantes, sem grandes descrições mas que de alguma forma foram deixando as suas marcas nas várias séries do ano que agora está a terminar.
Posters TCN Blog Awards 2012 #4
Explicando: sabendo que os TCN Blog Awards se aproximavam, eu comecei a pensar numa forma divertida para chamar à atenção. Assim nasceram estes posters. Não há muito mais a explicar, apenas que espero o vosso voto nas categorias as quais o IP está nomeado, que são:
- Melhor iniciativa, com The X-Files, 10 anos
- Melhor Crítica de TV, com 5 Séries, 5 Canais. O fim de uma era!, do Miguel Bento
- E outra vez Melhor Crítica de TV, com You may kiss me now, da Sara Ribeiro
Podem votar no Cinema Notebook
The Moodys Effect #10 – 5 Séries, 5 Canais. O fim de uma era!
Há algo no final desta temporada que não podia deixar passar, não são as séries novas, não é o que foi renovado mas sim o que ficou marcado no tempo. Não foi um ano brilhante, não se pode dizer que houve grandes sucessos, não houve grandes surpresas no final da época. Mas este ano de 2012 marca de alguma forma o fim de uma era, coincidência ou não cinco séries canceladas (ou melhor terminadas) que nos deixam foram importantes marcos da última década, uns mais que outros é certo, mas todas elas deixarão memórias do que ainda de bom a tv nos ofereceu. Se o futuro trouxer os frutos do que agora nos deixa podemos dizer que não foi tempo perdido. Certamente muita gente se emocionou com os finais de House, Desperate Housewives e até Chuck e a tv é isto mesmo, feita de emoções e uma variedade enorme de géneros e aqui incluímos One Tree Hill e CSI Miami neste lote de despedidas. Cinco séries, cinco géneros, cinco finais, cinco canais o mesmo objetivo: fazer sonhar. E esta é a minha pequena homenagem a esta curiosa coincidência.
Diálise Dominical #11 – O regresso de Breaking Bad, o fim de House e o desfalecimento de Community
Ora boa noite, fofinhas que nem umas pantufas de inverno. Está tudo bem? Ora ainda bem que sim. Vamos embora para a revista da semana? Vamos!
Numa semana em que os upfronts reuniram os mil e um olhares, lá foram surgindo umas quantas pérolas para eu fazer a crónica. Primeiro, e para começar: REGRESSO DE BREAKING BAD ESTÁ MARCADO! IUPIII! YEY!! E pronto, acabou a minha parte do pito aos saltos, se o tivesse (não imaginar aquilo que tenho aos sal…****-**, eu não disse para imaginarem? Agora admiram-se de sentirem-se mal com a vossa, por ser pequenina). 15 de Julho é a data. Quem também tem data marcada é Warehouse 13 e Alphas.
Deixando os regressos, e passando para os finais. HIMYM acabou esta semana, com um final <ironia> emocionante, o melhor final possível e inesperado do mundo, aleluia a série entrou nos eixos </ironia>, e um dos criadores deu uma entrevista, para além de mais umas quantas promessas mueda fixes. Quem também estendeu o seu final foi Fringe, com um vídeo de agradecimento aos fãs. Quem foi cancelada foi Breakout Kings, não deixando grande memória…
Diálise Dominical #10 – Revirar cadáveres até encontrar o mínimo sinal de vida, os $250.000 melhor gastos em Mad Men (não, não são mamas) e o render do peixe até à espinha
Uff! Chegaram vivos aqui? Ainda bem. Parece que o mundo ia acabar, e que as emissoras decidiram estoirar com o stock de renovações. Foi tudo levado para o próximo ano. Vamos lá resumir isto por emissoras: a ABC renovou tudo o que ainda dá mínimo lucro, nem que seja só porque sim, e escolheu mil e um projectos (e parece que pode escolher ainda mais), a CBS é aquela que ainda mantém o suspense até ao final, mas renova as apostas seguras, a CW decide que o visual e as mariquices de Gossip Girl tenham mais uma temporada, antes que seja atacada por vândalos vestidos de Prada, e como o bom humor nunca acaba, ainda renova Nikita (estou para ver o upfront da CW…vai ser divertido), a Fox é a única a matar pesos mortos (Alcatraz e Terra Nova), mas ainda deixa estar o Jack Bauer a gritar pelo filho e, por último, a NBC virou-se para as comédias, com 13 na carteira. 13 também foi o número deste ano: a maioria das séries não levou o selo de temporada completa, mas sim só meia. Vamos ver o que sai daqui…para resumir, aqui fica o link com tudo até agora.
De resto, mas ainda nesta matéria, ficamos a saber o que vem aí de novo. Os upfronts, como já referi, estão aí a porta, e terão acompanhamento aqui no Imagens Projectadas. Já amanhã com a Fox e a NBC a dizerem o que têm para o próximo ano.
Monday’s Morning Mirror #13 – O fim da era do caviar…
Boas noites, população residente no Seixal. E arredores…Tudo bem com vocês? Ora ainda bem que não dizem nada, que não se perde muito tempo em conversa da treta. Eu estou bem, obrigado por perguntarem. Vamos ao que interessa? Então toca a descer um bocadinho a pági…eu disse que era um bocadinho. Agora não lêem isto.
O pior de um cronista é não ter tema. O melhor para os leitores dos bons cronistas é que os mesmos não possuam tal. Como eu não sou, vou ver se arranjo algo que falar. 2004. Uma transição rápida até lá…
Estreia, na televisão, uma enxurrada de séries. House principiava, Lost envolvia-nos, Veronica Mars apaixonava a minha namorada, Boston Legal divertia-nos e Desperate Housewives arrebitava o cu das trintonas. Ah! Ainda tivemos Deadwood e Entourage (com The Office, Battlestar Galactica, Grey’s Anatomy e Weeds ainda a ficarem reservados para a Mid Season que, no fundo, pertence ao ciclo de 2004). No fundo, e olhando para as séries que caracterizam a TV nestes anos que passaram, 2004 foi o apogeu da, por alguns intitulada, época de ouro da televisão.
Vamos falar de números… #6 – Troca de Casais
Muitas vezes certamente vocês também já tiveram o mesmo pensamento que eu, como seria se duas personagens de séries diferentes pudessem interagir e quem sabe criar um casal amoroso. Pois bem é isso mesmo que aqui vos trago. Personagens que devido às suas personalidades, gostos seria interessante que pudessem interagir juntos.
Bones e House- Se há personalidades no mundo das séries com auto-estima e determinação, são certamente House e Bones, não fossem eles dar nome às próprias séries. Calma, eu não quero acabar com o romance de Bones e Both, mas simplesmente acho que seria hilariante ver este dois galos a lutar por mandar no galinheiro lá de casa. Já estou a imaginar as inúmeras discussões intelectuais que estes dois não teriam. Continuar a ler
Diálise Dominical #7 – Charlie Sheen, um drogado em Vicodin e explosões com Matt Bomer metido ao barulho
Não sei se é por a Guiné-Bissau andar a dar problemas, se o governo andar a fazer asneira atrás de asneira, ou porque as séries estão a chegar ao final, mas domingo após domingo as notícias encurtam. Não é por isso que não as trazemos…vão então movimentando o braço, enquanto o sangue passa pela máquina.
Começando por uma série cancelada, Matthew Perry vai ter uma nova comédia na NBC. Go On se chama. Pronto para trocadilhos como “Go Off”, entre outros, ou “Go NBC! Go!”, daquelas pessoas que ainda acreditam no canal zombie, que vai renascer.
Quem também vai para Off é House. A série vai para o final, mas continua acabada. É um paradoxo interessante ver uma série que está para acabar mas continua a encher chouriços como se não tivesse outras coisas para ***** ** ** (piada muito negra). Mas as notícias saem ao molho. Primeiro, Everybody Dies é o título para o final. Um uff grande, sff. Uma (má, ou que anda mal) série a morrer, com o regresso da personagem mais consciente da série, pelo qual a Cuddy não fará falta, segundo o Wilson. Que eu acho? Vai ser engonhar até ao final, e depois ter algo tão rápido, que nem vamos saber o que se passou…género o Charlie Sheen bêbedo, que acelera a ver uma prost…a mulher.
Vamos falar em números…#2
Este mês resolvi trazer a lista de séries que por diversos motivos ficaram pelo caminho. Mais uma vez o tempo pode ser nosso inimigo no que toca a séries, e eu que o diga que ao entrar no mundo do trabalho vi ficar o leque de séries demasiado reduzido.
How I Met Your Mother – Confesso que comecei a ver a série um pouco por acaso, quando passava pelos canais Fox, acabei por gostar e começar a ver a série como deve ser. Sendo esta uma das primeiras séries de comédia que realmente decidi seguir. No entanto devido ao tempo reduzido foi uma das primeiras a ficar pelo caminho. Actualmente apenas vejo episódios esporádicos quando apanho a dar na televisão.
House – Aqui a história é um pouco diferente, apesar de o tempo também ter algum efeito na desistência, a verdade é que a principal razão por ter abandonado House foi a mudança da equipa. Sinceramente odiei a mudança e revoltei-me um pouco com a série, embora ainda tenha visualizado dois ou três episódios com a nova equipa, acabei por desistir da série. Voltei a ver um novo episódio quando House estava na clínica psiquiátrica e até hoje não voltei a ver House, embora seja aquela série que independentemente de não ver duas ou três temporadas irei certamente ver o episódio final. Continuar a ler