Upfronts 2013: Fox – Uns quantos erros e poucas mudanças

Depois de ontem ter sido a vez da NBC, chega (com um dia de atraso) as novidades da FOX. A emissora americana trouxe algumas surpresas, sendo a principal o conceito de Late Fall, onde faz alterações no horário. Mas o melhor é começar a analisar diariamente:

Segunda-Feira

Nas segundas, a FOX inicialmente coloca Bones seguida da nova série, Sleepy Hollow, que explora uma história de um cavaleiro sem cabeça. O trailer (em baixo) é engraçado, e a série até pode resultar depois de Bones.

A FOX pelo menos espera isso, visto que lá para Outubro, em vez de Bones é Almost Human que faz parelha com Sleppy Hollow. O drama futurista, que tenta ter piada no trailer, é um procedural que irá explorar um futuro onde robots e humanos trabalham em conjunto…sinceramente, pode resultar, mas não será brilhante. Talvez por causa do J.J.Abrams se safe, apesar de que as ideias dele já não valem grande coisa.

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MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Miguel Bento

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano - por Pedro Rodrigues

Quando olhamos para o ano em revista a nossa tendência é ir rapidamente buscar aquelas séries que são muito mediáticas, aquelas que todos adoram e alguns flops épicos. Como sou dos últimos a chegar a esta revista do ano vou tentar sair um bocado da linha e recordar algumas das séries ou momentos que não sendo tão mediáticos deixam alguma marca. Para mim este foi mais um ano de séries inglesas que americanas, sobretudo o aumento de qualidade das primeiras e o marasmo cada vez mais evidente das segundas. Venham comigo viajar pelo ano de 2012.

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MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Babs

Este ano foi aborrecido em termos de series e para não vos aborrecer também com introduções, cá vão os meus prémios para o que vi em 2012.

Melhor sesta a ver uma serie

Glee – Season 4

Eu segui Glee desde o princípio mesmo quando outras vozes se levantavam, e até estava a gostar desta temporada porque Nova Iorque! Mais malta gira! Mais músicas! (e quem vê Glee sabe que não se pode pedir mais do que isso.)

Uns episódios à frente, já aquela miúda sem sal tinha sido promovida a quase protagonista, adormeci. Literalmente. Em frente ao PC. Pensei que estava com sono, mas quando tentei ver o episódio seguinte aconteceu o mesmo. E o seguinte – logo aos 15 minutos. Portanto, 5* para Glee por me ajudar a manter as horas de sono recomendas.

Melhor one night stand

Nashville – 1.01 – Pilot

Numa noite aborrecida decidi ver o pilot de Nashville e achei que tinha descoberto a melhor coisa de sempre, foram 45 minutos interessantes sobre musica e politica e estrelas que já perderam a fama.

Entretanto vi as reviews por aqui e dizia o chefe que os episódios seguintes eram vira o disco e toca o mesmo e vá, não estou assim tão aborrecida para ver mais horas do mesmo. Ok, Nashville, foi divertido enquanto durou.

Maior ‘Whyyy?’ [SPOILERS] Continuar a ler

Bitaites em Série #5 – A série(o)????

Ao viajar pelos blogues e sites sobre séries de TV tropeço muitas vezes em séries que, se eu me benzesse fá-lo ia naquele momento.

isto é uma série

Quando me falam de séries, fico sempre à espera que saia dali uma qualquer referência a Sopranos, a The Shield, a The Wire… Mas quando leio ou oiço falar em certas coisas fico logo com os cabelos em pé (e olhem que até tenho muito poucos).

Confesso que não sou imparcial. Não o sou a falar de futebol, por exemplo e também não o sou a falar de séries.

isto é uma série

É por isso que fico arrepiado quando me falam em Glees, séries de vampiros de e para teenagers ou das 475 séries passadas em hospitais, todas grandes dramalhões a fazer lembrar as telenovelas venezuelanas que davam na TVI quando este canal apareceu.

isto NÃO é uma série

Para mim falar de séries é falar de coisas com qualidade ao nível da ficção. Senão também devia haver criticas ao episódio da Casa dos Segredos, do BBC Vida Selvagem (suponho que não sejam a mesma coisa mas ainda tenho dúvidas) ou do concurso do Malato.

Por isso meus caros, aqui fica um conselho de alguém que lhe apetece neste momento dar este conselho: se querem falar e fazer postas sobre séries o melhor é começarem a ver… séries.

Upfronts 2012 – Fox : O síndrome das sextas e poucas novidades…[act.]

A Fox é talvez o canal que este ano menos surpresas nos vai trazer, com um alinhamento em parte vencedor, todas as más prestações foram dispensadas para dar lugar a poucas séries novas. A grande novidade é mesmo aquilo que a Fox já nos habitou, mandar séries de ficção cientifica, ou quase, para as sextas e Touch é o novo Fringe. A partir daqui segue o alinhamento da fall season:

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Bitaites em Série #1 – Do que já não é mas podia ter sido…

Normalmente tudo o que tem um princípio, tem um fim. Pelo menos foi assim que me ensinaram e eu pensava que assim era até começar a ser um geek das séries.

Aí apercebi-me que “o que tem um princípio, tem um fim” se as audiências americanas assim o entenderem.

Quem são então estes tipos(as) que decidem o que é bom ou o que é mau, o que interessa ou não interessa ver? Não sei. Nem me interessa. O que interessa para aqui é que por causa das audiências, algumas séries com algum (ou bastante) potencial, ficam pelo caminho a meio.

E se há coisa que me irrita é deixar algo a meio quando o enredo está no auge, como já aconteceu com algumas séries.

Nos últimos anos foram algumas as séries que tinham potencial para continuar mas por causa das fracas audiências conseguidas tiveram morte prematura. Os mais chocantes cancelamentos foram:

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Diálise Dominical #6 – Renovação de Fringe, o erro de Matt, um gato morto chamado Breaking In e, para não variar, mamas…ou perto disso

Ora boas noites, atrasadas e apressadas, como qualquer noite. Tudo bem, com senhorias lindas de morrer, que até o sol deixa de brilhar porque tem vergonha? Podem ficar em casa? É que eu gosto da chuva, mas andar no Porto com o mar a porta de casa não é coisa que se me dê bem. E, enquanto ficam em casa, aproveitam e lêem as notícias desta semana que passou…um, dois, três.

Renovações e cancelamentos, não? Primeiro, e como era esperado, Game of Thrones lá teve a sua renovação garantida. Nada de novidades…era género saber que o Benfica ganha a Taça da Cerveja. Quem também foram renovadas: Glee, New Girl e…Raising Hope. Se as duas primeiras é género a gravidade puxar para baixo (sim, podia puxar para cima) já Raising Hope é uma novidade…ainda bem, porque parece que é melhor comédia que qualquer uma das outras . Já quem parece ter ido a vida é Breaking In. Más audiências fazem propagar um fantasma que parece continuar para existir: Christian Slater cancela séries. Por último, Boss, da Straz, já tem data de estreia.

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Diálise Dominical #3 – Doctor Who, Renovações, Dragões em desespero, Estupiparvoíces e Sofia Vergara

Boa tarde minha gente tão bonita quanto o José Castelo Branco a ir ao cu de uma dada pessoa. Já viram o vídeo? Não? Então é porque não têm uma namorada que vos dá essas belezas artísticas. Prontos para mais uma dissecação da semana que passou? Não? Então respirem, vão comer morangos, e tragam o chantili. Não sujem o ecrã do PC por favor. Eu sei que se tornaria muito mais interessante se isto tivesse coberto de natas gelatinosas, mas não vale a pena deixarmos de ver as vossas figuras quando se esquecem de desligar a Web Cam.

Comecemos com séries britânicas. Esta semana foi marcada por Doctor Who. A série de (senhor, alteza real, magnificência das séries) Steve Moffat vai despedir-se de Rory e da (bonita) Amy nesta 7ª temporada (que já tem trailer), por alturas do natal (e com os Weeping Angels como companheiros do adeus), e a nova companheira do Doctor é…Jenna-Louise Coleman. Para quem não conhece, aqui se encontra 10 factos sobre ela. E, para dar as boas vindas a tal, os últimos dois Senhores do Tempo, Matt Smith e o senhor David Tennant falam sobre esta entrada. Quem não dará as boas vindas, nem aparecerá na série por agora, é Benedict Cumberbatch, que já tem Sherlock para se entreter.

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Monday’s Morning Mirror #11 – Zombies e Companhia (ou hiperactividade ao som de tiros)

A perspectiva que traço sobre a vida é que todo e qualquer momento que temos é ponderado, pensado e comparado. Qualquer situação vivida, ou só vista, é qualitativamente (não quantitativamente porque os momentos são iguais nisso) comparado com todos aqueles que já passamos (e, por vezes, com a imaginação daqueles que viveremos). Assim, e por este mecanismo, é que consigo dizer que Glee não presta, que não tem qualidade narrativa nem de representação. Que Breaking Bad é a melhor série que já me passou pelos olhos. Ou que Fringe já foi melhor do que está. A comparação dá para fazer a categorização, listagem do bom, mau, óptimo e péssimo.

De entre as séries que se encontram em exibição, duas sobressaem claramente. Justified e The Walking Dead sobressaem como exemplos de boas séries, quer se queira quer se não (o Miguel Bento vai-me matar…mas pronto). Ambas apresentam qualidade, nem que seja alguma. A questão é o que distancia uma da outra. E, neste momento, o seu distanciamento é grande.

Justified é, na minha humilde opinião, a melhor série que nos é apresentada todas as semanas. A série já era das minhas preferidas, mas este ano conseguiu estar uns palmos bem acima da sua actual concorrência. As personagens são absolutamente fantásticas, e não só os principais. O principal trunfo da série é a renovação dos secundários, daqueles que não transitam de temporada para temporada. Justified começa a ser uma série bem construída por isso: ao contrário de Dexter, p.e., consegue ter um antagonista tão bom ou melhor que o protagonista, consegue ter interessantes personagens que os suportam, que os criam problemas, que os permitem crescer, que não distrai o espectador. Consegue ainda ter a facilidade de surgirem arcos diferentes. Das três temporadas que já a compõem, a terceira está a ser aquela que está a levar isso mais profundamente.

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Zapping Crítico #4 – Aventuras musicais

Excepcionalmente ao Sábado, este quarto segmento do “Zapping Crítico” propõe-se a comentar, não só o último episódio exibido de “Glee”, como o episódio musical de “Grey’s Anatomy”. Para quem não gosta do género, recomenda-se que mantenha a distância deste post… mentira, também irei comentar “Fringe” – que, à semelhança das anteriores, já se aventurou pelo musical -, “Shameless” e “Survivor”!

Comecemos pelo pior: “Grey’s Anatomy”. Nunca pensei que fosse ouvir o Dr. Hunt, sempre tão sério e profissional, a cantar no meio dos corredores! Todo o episódio me deu esta sensação de desencaixe, como se números musicais nunca devessem ter surgido numa série como esta. O desconforto era tanto, por vezes, que eu tinha de fazer uma pausa na exibição. Para não falar de que às tantas pensei que os meus olhos fossem saltar das órbitas, de tanto os revirar. Sara Ramirez tem uma voz fantástica e todos os que se atreveram a cantar também não desiludiram, mas a verdade é que os argumentistas perderam uma oportunidade fantástica de criar momentos genuinamente dramáticos, com direito aos diálogos inteligentes que sabemos que conseguem escrever, tendo em vez disso tratado toda a situação de Callie recorrendo à substituição dos mesmos por cantorias. Lame. So Lame.

(Tenho de confessar, no entanto, que a sequência abaixo está muito interessante.)

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