Alfabeto das Séries: D

Cá estou eu novamente, desta vez para falar das séries começadas pela letra D. Nesta rubrica baptizada de Alfabeto das Séries, procuro aprender um pouco mais sobre séries que não conheço e dar a conhecer novas séries aos leitores do Imagens Projectadas. Comecemos, então.

  • Doctor Who, (1963–1989, 1996, 2005– ), BBC, Parada.

doctorwhoDoctor Who é o amor da minha vida. Não me canso de falar sobre esta série, mas por uma questão de simplicidade, posso redireccionar-vos para um artigo que escrevi sobre Doctor Who num blog onde fui convidado. Com 50 anos feitos há uns dias, esta série não deixa de inovar e de me surpreender, ocupando por isso o posto de série favorita na longa lista de séries que vejo.

Classificação:
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  • Dexter, (2006–2013), Showtime, Terminada.

Dexter

Dexter é uma série sobre um analista forense especializado em padrões de dispersão de sangue que trabalha no Departamento de Polícia de Miami e nos tempos livres é também um assassino em série. Com 8 temporadas e um total de 96 episódios, Dexter começou em glória e acabou em desgraça. Há quem discorde, mas na minha opinião, Dexter teve quatro temporadas fantásticas e depois começou a piorar, terminando com um final que parece não ter agradado a ninguém. O que aconteceu com esta série foi uma pena, mas apesar da queda de qualidade, é preciso não esquecer a enorme fama que Dexter teve nos primeiros anos.

 Classificação:
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Golden Globes 2013 – Quando as modas não são assim tão jeitosas (Comentário)

Numa noite onde o pessoal de SNL fez da cerimónia dos Golden Globes das melhores dos últimos anos (Tina Fey e Amy Poehler estiveram brilhantes no monólogo, acompanhados por Will Ferrell e Kristen Wiig num dos melhores momentos da noite), notou-se que há modas que pegam e que não largam. E se, no ano passado, parece que Glee acabou o seu ciclo, outro começou.

Melhor Drama

Boardwalk Empire (HBO)
Breaking Bad (AMC)
Downton Abbey (BBC)
Homeland (Showtime)
The Newsroom (HBO)

Comecemos pelo melhor drama. Numa categoria onde a falta de Mad Men é gritante (a entrada de The Newsroom não se percebe), dar o prémio a Homeland é algo que não se percebe. É o novo coqueluche dos prémios, já se percebeu. Para mim não é a melhor série em activo, nem de perto, mas, e se nos Emmys, apesar de discordar veementemente, achar que a série teve uma temporada brilhante, nesta segunda temporada, analisada pelos GG, nem de perto nem de longe se chegou a tal. E, dos 5 nomeados, a única série que tem sido brilhante, regularmente brilhante, é Breaking Bad. Entre Mad Men e Breaking Bad o meu coração pende para a segunda, mas tentando ser imparcial, não consigo decidir quais das duas são melhores. Mas sei que, comparando as temporadas que se passaram em 2012, tanto Breaking Bad como Mad Men tiveram bastantes furos acima da transformada em “chorona” e “maricas” Homeland. Porque, a partir de Q&A, não tivemos uma série…tivemos algo que fazia verter lágrimas. Ou tentar…

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The Moodys Effect #15 – Isto não é só para inglês ver…

Já há algum tempo que vinham a faltar por aqui as séries inglesas, curiosamente até falei numa a crónica passada mas isso agora não interessa nada. Este mês vamos passar uma vista de olhos por três séries distintas do panorama inglês, começando pela terceira temporada de Downton Abbey e como a série se degradou ligeiramente, analisar a recente Hunted e facto de ser uma surpresa fora do habitual da BBC e ainda Bedlam que apesar de já ter sido exibida no verão passado só agora visualizei a segunda temporada.

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Hits & Flops #10 – Last Resort, Misfits e Hunted

Olá a todos, sejam bem-vindos à coluna de opinião (nome engraçado e comprido) do Imagens Projectadas. Todos os domingo eu, Miguel Bento, e o António Guerra , traremos os Hits e os Flops da semana que passou. O melhor e o pior em termos de televisão americana e britânica. Por isso, e sem mais atrasos, vamos embora ao que interessa.

Numa semana em que as eleições americanas mandaram algumas séries de férias também entramos na fase do limite critico de algumas séries onde tudo pode acontecer ‘o maldito episódio 6’. Já a seguir:

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Hits & Flops #9 – Top Gear, Fringe e Political Animals

Olá a todos, sejam bem-vindos à coluna de opinião (nome engraçado e comprido) do Imagens Projectadas. Todos os domingo eu, Miguel Bento, e o António Guerra , traremos os Hits e os Flops da semana que passou. O melhor e o pior em termos de televisão americana e britânica. Por isso, e sem mais atrasos, vamos embora ao que interessa.

Numa semana bastante afectada pelo furacão Sandy, ficam aqui os estilhaços (bons e maus) que ficarão.

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Emmys 2012: A Nova História de Amor – Os Vencedores

Vou contar-vos uma história. Era uma vez um dado rapaz que gostava de meninas. Daquelas com os peitos arrebitados, todas jeitosas. Até que um dia se apaixonou. Sim, irei contar-vos uma história de amor. A rapariga dava-se pelo nome de Mad Men. Mas chamemo-la de Francisca. A Francisca não era bela ao olhar de parte do grupo de amigos de Pedro, sobrenome Academia. Mas o que ele sentia por ela era único. Pedro apaixonara-se pelo que Francisca era. Algo calmo, sereno, de temperamento lento, que permitia a Pedro sorrir nos momentos mais inesperados, de felicidade plena. Qualquer mulher que se chegava ao lado de Pedro recebia algo, mas era algo pequeno e insignificante. Tivemos Teresa, que vinha mascarada de química louca, com um ritmo totalmente frenético. Tivemos Rute, nome feio para alguém que já foi belo, mas se perdeu na vida entre o sangue e os esqueletos (desculpe qualquer Rute). Tivemos Joana, alguém confusa, complexa, onde mil e uma vidas viviam em castelos. Mas nada nem ninguém mudava Pedro. Era Francisca que ele queria. Era em Francisca que ele se renovava. Todas as semanas Francisca mudava, e ele continuava a admira-la. Até ontem…

O que se passou ontem não está em nenhuma história que já leram. Nem nos Morangos com Açúcar. Foi o fim da história, que durou 4 anos. Chegou Ana. Ana era algo que Teresa tem, possuía um pouco de Rute, mas pouco (pertencia à mesma cidade), até tinha algo que Mafalda teve, a rapariga que vivia 24 horas como se de uma vida se trata-se. Mas não era Francisca. Por isso, e quando ontem Pedro trocou tudo por Ana, fazendo algo que nunca Francisca teve, dando-lhe tudo o que poderia ganhar, admirei-me. Podia ser Teresa, que merecia. Podia ser Joana, mesmo improvável e injusto. Podia ser aquela gaja inglesa. Mas não. Foi Ana. E os amigos ficaram felizes. Ana tem corpo. Mas Pedro esqueceu do porque de ter ficado com Francisca tanto tempo. Não era aquilo que os outros diziam, mas o que ela mostrava. Pedro trocou um corpo por uma paixão. Perceba-se, Ana é jeitosa, interessante e engraçada. Mas não é Francisca, nem é Teresa. Por isso, quando falarem da madrugada de hoje dir-se-à que Pedro demonstrou que por vezes as mulheres têm razão: os homens são todos iguais. Talvez seja mentira na vida real, mas nos prémios um corpo mais novo e jeitoso ontem ganhou a alguém experiente, não tão exuberante, mas mais bela. Ontem acabou mais uma história de amor na televisão.

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Hits & Flops #3 – Go on, Downton Abbey, Parenthood e mais…

Olá a todos, sejam bem-vindos à coluna de opinião (nome engraçado e comprido) do Imagens Projectadas. Todos os domingos (hoje novamente e excepcionalmente à segunda-feira) eu, Miguel Bento, e o António Guerra, traremos os Hits e os Flops da semana que passou. O melhor e o pior em termos de televisão americana. Por isso, e sem mais atrasos, vamos embora ao que interessa.

Esta semana olhamos para mais algumas estreias, também alguns finais. Na próxima semana começa em força a fall season:

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Emmys 2012: As previsões

Ora boa noite. É já amanhã que são anunciados os vencedores dos Emmys deste ano que está a terminar, e como vem sendo habitual, o Imagens Projectadas prepara-se para a noite mais injusta e semi-parva da televisão americana (só ultrapassada pela parva inteira, que é a dos Golden Globes). Todos os prémios têm o seu grau de injustiça. Há vencedores e vencidos. E, tal como estas previsões, tudo o que se diz posteriormente tem o seu grau de incerteza. Por isso, e de forma a facilitar as situações, vou eleger quem acho que vai vencer e quem acho que deve vencer.

Possível Vencedor
Quem devia vencer (se for igual ao possível vencedor, não aparecerá)
Aquele que até pode ganhar

Melhor Drama

  • Boardwalk Empire – HBO
  • Breaking Bad – AMC
  • Downton Abbey – PBS
  • Game Of Thrones – HBO
  • Homeland – Showtime
  • Mad Men – AMC

Uma categoria difícil, onde três nomes são os principais favoritos. Mad Men deverá ganhar, fazendo mais um recorde, mas tem à perna a britânica Downton Abbey, seguida quase a par de Breaking Bad. Deste lado gostava que Breaking Bad ganha-se, por tudo o que a série vale e pelos anos absolutamente fantásticos que ficam sempre à sombra de Mad Men. O resto, apesar de excelente, não me parece que tenha hipóteses. Homeland teve um ano muito bom, mas Mad Men, Breaking Bad e Downton Abbey vão lutar pelo prémio. Se sair vencedor fora destes três, surgirá uma grande surpresa.

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Emmys 2012: Os nomeados e o comentário – Drama

De regresso, umas horas depois do prometido. Sabem o que é, férias, sono, preguiça e séries. Vida…Mas, em vez de ficar aqui a escrever-vos sobre isto, vamos ao que interessa: nomeados da parte de drama.

Primeiro, a parvoíce. Downton Abbey teve, nesta temporada que é nomeada (2ª, compreendida entre 18 de Setembro e 6 de Novembro) 8 episódios transmitidos. Game of Thrones teve 10. Boardwalk Empire e Homeland tiveram 12 cada uma. E 12 episódios teve American Horror Story. O que se nota é que a FX armou-se em chico-esperto, numa atitude que faria corar de admiração parte dos lusos. Não é que, para os Emmys, ou melhor, para a FX que submeteu e para quem por trás dos Emmys manda, acharam que uma mini-série tem 12 episódios e uma série tem 8? Perceba-se a lógica. Mini é pequeno. Acho. Aprendi assim. Mas, neste admirável mundo novo, não. Mini é normal. Eu percebo a FX. No meio disto, adicionando Mad Men e Breaking Bad, ainda devia ter à sua frente pelo menos The Good Wife e Justified. Talvez The Walking Dead. Ou mesmo Boss. Não se esqueçam de Sons of Anarchy. E talvez outra, meia escondida. Eram demasiadas vagas, e não havia hipótese. Por isso, o chico-esperto manda que se mude as regras do jogo. Nomeação a Mini-série conquista, gente com tudo aos saltos, a nomeação garantida. Eu, se fosse as mentes brilhantes por trás de AHS, tentava meter Glee também como mini-série. Parece que a única forma de o marmanjo adorado por estes recantos de tentar (tentar, diga-se, que ai dele que ganhe) ganhar algo é alterando as regras do jogo. Diga-se que, para a qualidade de AHS, a nomeação é normal. Em termos de qualidade, aquilo é micro…logo, até TWD a vencia. Mas é engraçado ver a nomeação. É a estupidez dos prémios, que não olham ao que se faz, mas sim ao que lhe é mostrado. É um burro com os olhos tapados que come m**** em vez de palha. E a palha, diz o criador de Glee, é mais docinha. Diz ele.

Fora isso, e fora esta atitude tão parva que prejudica a própria série (próxima temporada de AHS será vista, por mim, como se trata-se de uma mini-série…acho até que vou parar ao terceiro episódio, para ser coerente), vamos aos respectivos nomeados, concordantes com as verdadeiras categorias: Continuar a ler

Emmys 2012: Os nomeados e o comentário – Comédia

De volta a minha lide de comentar as nomeações para prémios americanos de televisão. Os Emmys entram em cena dia 23 de Setembro, mas já saíram os nomeados. Vamos embora a tais, sem perder muito mais tempo.

E a primeira pergunta que se coloca é “Onde está Glee?”. A série fantástica da Fox não poderá receber mais um extraordinário prémio pela sua magnífica participação no enriquecimento televisivo. Onde está a Lea Michele? ONDE? Tu queres ver que faleceu e por isso não foi nome…pronto, saíram novas fotos de ela nua. Parece que não morreu. Mas onde está o fantástico Chris Colfer, que faz aquele absolutamente extraordinário trabalho? Onde está Glee? GLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! (imaginar eu a gritar Glee como o Michael de Lost gritava WALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLTTTTTTTTT). Porque, na lista completa dos nomeados, Glee é nomeado em três locais. Melhor actriz convidada, melhor direcção de fotografia para single-camera (só para verem o magnifico trabalho, apeteceu-me fazer tradução livre) e maquilhagem. E, nesta última nomeação, está explicado como Glee conseguia as nomeações nos anos transactos.

Feito esta introdução, e visto que Luck conseguiu ser nomeado (Good Luck Charlie, perceba-se) em algo, a par de uma nomeação de Dexter, vamos embora por aqui a lista para vocês lerem de comédia: Continuar a ler