Alfabeto das Séries: C

Duas semanas depois, estou de volta com a letra C. Nesta rubrica baptizada de Alfabeto das Séries, procuro aprender um pouco mais sobre séries que não conheço e dar a conhecer novas séries aos leitores do Imagens Projectadas. Vamos a isso.

  • Community, (2009– ), NBC, Parada.

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Community é, facilmente, uma das melhores comédias que eu já vi. As primeiras três temporadas foram geniais e fizeram-me avaliar em perspectiva outras séries de comédia que eu via – e a avaliação dessas tais séries foi fraquinha. E por falar em fraquinha, é esse o adjectivo que escolho para descrever a quarta temporada de Community, afectada pela polémica entre Dan Harmon (o showrunner) e Chevy Chase (Pierce Hawthorne), que acabaram por abandonar a série. Agora, para a quinta temporada, o showrunner original voltou, mas outro dos actores principais prepara-se para sair. Community já nunca será como antes, mas pode ser que ganhe um pouco do seu brilho. Só o tempo o dirá.

Classificação:
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  • Chuck, (2007–2013), NBC, Terminada.

chuck2Chuck nunca foi uma série genial, mas sempre me cativou pela sua simplicidade e pela forma como (quase) todos os episódios acabavam bem e nos deixavam com um sorriso na boca. Tal como já tive oportunidade de dizer numa das minhas primeiras crónicas aqui no Imagens Projectadas, as duas últimas temporadas já estavam um pouco desgastadas e desiludiram bastantes fãs, mas mesmo assim, agora que a série acabou, não deixaria de a aconselhar a alguém que nunca a tivesse visto.

Classificação:
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Series-Gazing XV

Entramos, hoje, no oitavo mês deste tão problemático 2012. Um ano que prometeu, logo à meia-noite do dia 1, muito trabalho, muito esforço, muito suor. Nem todo o esforço é recompensado, é certo, mas aquele que é, deixa-nos gozar de um bom descanso e de umas boas férias na companhia da namorada, da família, dos amigos.

Agosto é, no final das contas, o mês em que nos apercebemos que a Fall Season caminha para nós a passos de Gulliver e que a Summer Season já vai bem avançada na sua caminhada. Afinal, já Eureka terminou, Continuum e Dallas seguem pelo mesmo caminho, True Blood que podia estar melhor (mas não está) já lá vai a meio e Warehouse 13 que teimava em não aparecer segue, já, para a sua terceira semana de exibição.

Quanto a Breaking Bad, segue, já esta semana, para o quarto episódio e, portanto, está mais perto de se despedir para regressar daqui a um ano… Eu não queria ter colocado este assunto na mesa mas o caro leitor rogar-me-ia pragas se não o fizesse. Precavi-me, pois.

Os Verões são, como reparou acima, dos canais por cabo. São eles que, de assalto, tomam os gostos dos espectadores com as suas histórias frescas, algo despreocupadas e, sobretudo, leves. E apesar de muitas já não serem o grande hit que mostravam ser há alguns anos, todas elas regressam, despidas de preconceitos, sem nunca esquecerem a sua verdadeira essência. E o que resta depois desta época? Alguns episódios para serem exibidos no Inverno para não nos esquecermos daquelas pequenas pérolas que no Verão nos deixam (ainda mais) sorridentes e relaxados.

No entanto, apesar do Cabo dominar, há um programa que nunca me escapa à vista quando começa o mês de Julho. Um puro guilty pleasure que, por mais monótono que seja, nunca consigo não deixar de ver: Big Brother. Talvez porque é diferente do que foi feito cá, talvez porque aquele dinheiro que é dado ao vencedor chega a ser justo considerando todas as provas, todas as traições, todos os twists que passam por aquelas 13 pessoas que vivem, em conjunto, durante, aproximadamente, 75 dias. Tem, como todos os restantes programas, os seus altos e baixos. Tem, como tantos outros, os seus momentos cómicos e tristes. Mas, no final de tudo, é um programa que nos faz olhar a nós, enquanto pessoas sociáveis, até onde estamos dispostos a ir por alguma coisa. E os caminhos são tão sinuosos e, por vezes, tão deliciosos de ver que não resisto a dar uma dentada a esta maçã que, todos os anos, se renova.

Preparando-nos para a enxurrada de séries que virão já em Setembro, a Summer Season é um dos pontos mais importantes de toda a televisão americana. Sem ela, não havia o recarregar de baterias e a ânsia de saber o que vai acontecer com as nossas favoritas não cresceria. Sem ela, nenhuma das histórias que vemos actualmente estaria no mercado… E se estivesse, seria algo tão diferente quanto azeite e água num copo.

Aproveitemos esta Summer Season que, num estalar de dedos, finda. E se acaba, a praia e o leve cheiro a maresia desaparecem e significa, apenas, uma coisa: está na hora de voltar ao trabalho.

Codename: Tardio

Introduções para quê? Só porque é socialmente aceite que tenhamos que chegar a um lugar e cumprimentar as pessoas? Não, dispenso. Vamos ao que interessa.

Game of Thrones. Porque é que não comecei a ver Game of Thrones mais cedo? Porque é que só depois de a segunda temporada ter sido transmitida na íntegra é que eu me lembrei de começar a primeira? Aparentemente, porque sou uma besta.
Várias vezes me disseram “tens que ver a série, é muito boa”, “vê a série!”, mas a ideia de ver uma série épica medieval nunca me agradou. De facto, não gosto de todo desse género. Digam o nome de um filme épico e quase de certeza que recebem um “não gosto” como resposta. Ou então um “não sei, não conheço, não estou interessado”. Mas a culpa é vossa. Se me tivessem dito que a série tinha elementos sobrenaturais, eu provavelmente já tinha começado a vê-la há bastante tempo. Sim, a culpa é vossa. Sim. De qualquer forma, só vi ainda a primeira temporada e embora já soubesse um dos principais acontecimentos graças aos energúmenos que decidiram estampar isso num cartaz, a série trouxe-me muitas surpresas positivas – e talvez até uma maior consideração pelos filmes e séries medievais.

Avançando agora centenas de anos, passo para a série futurista Continuum. Tal como disse na crónica anterior é algo que me agrada e que certamente vou continuar a acompanhar. É uma série com muito potencial e que acho que só tem como melhorar. Tenho esperança que a série nos apresente reviravoltas rebuscadas, como aquelas que se viam em V – série que se calhar não é o melhor exemplo mas foi a que eu me lembrei.

Tenho também investido nas comédias, nomeadamente em Arrested Development e em The IT Crowd. Arrested Development é uma série que foi transmitida entre 2003 e 2006 e que no final do ano passado foi ressuscitada pela Netflix para mais 10 episódios. Isso e uma crítica muito positiva levaram-me a começar a ver a série, decisão da qual não estou nada arrependido. Ainda só estou no início, mas estou a adorar. The IT Crowd é uma série britânica sobre o pessoal que trabalha do Departamento de Informática de uma empresa. Com 4 diminutas temporadas e episódios de 20 minutos, The IT Crowd é hilariante e consegue fazer-me rir como poucas outras séries conseguem. Para quem não conhece – vejam, a sério.

Bom, fico-me por aqui e espero que vocês, tal como eu – e se for o caso, é claro – aproveitem as séries e descansem e façam aquilo que gostam. Como ver séries, por exemplo. Até à próxima!

Codename: Apostas

Então muito boa noite, caros leitores, leitoras e aliens assexuados que estão a vaguear pelos registos passados da Internet. Sim, tenho uma obsessão por aliens que viajam no tempo. Principalmente se forem de Gallifrey. Problema?

Hoje trago-vos material novo, material que vocês conhecem e material que qualquer pessoa com dois dedos de testa dispensaria. E esse último material é Touch. Não vou alongar-me sobre isso e sinceramente nem sei porque é que estou a mencionar a série, mas sinto inconscientemente uma vontade de desabafar e procurar nas palavras coragem para ver os oito agonizantes – suponho – episódios que me faltam. Existem aquelas pessoas que já devoraram os doze episódios deliciosamente (não sei o que se passa com vocês, a sério). Depois existem aquelas pessoas que me dizem “Já comecei a ver Touch e adorei, mas porque é que o rapazinho não fala? Eu quero que ele fale!” (como se a ideia da série fosse o rapaz ter de falar). “Vi os três primeiros episódios da série, agora vejo o último e tá feito!”, continua. Faz todo o sentido, pois claro. Ah, e depois existo eu, que mesmo não gostando da série, quer perder umas horas a ver os episódios que faltam. Enfim.

Parte má despachada, falo-vos agora da parte boa: Awake. Demorei a ver a série mas adorei-a. O episódio final tem umas cenas muito maradas (foi palavra mais apropriada de que me lembrei) mas de forma geral é muito bom. Os últimos minutos deixam em aberto várias ideias que vão muito para além da ideia comum “afinal aquilo era tudo um sonho?”. Mesmo com vida curta, aconselho vivamente a série.

Passando agora para o material novo, quero-vos falar de três séries que estão nos meus planos futuros. Continuum é uma série canadiana do canal Showcase que já vai com dois episódios exibidos de uma temporada de 10. A história acompanha Kiera Cameron, que é transportada do ano 2077 para 2012 com o intuito de perseguir um grupo de terroristas que voltaram atrás no tempo para escapar das suas execuções. Para os conseguir capturar, Kiera junta-se à polícia e conta com a ajuda de um jovem perito da informática. Aparentemente é material do que eu gosto e numa das próximas crónicas irei certamente colocar a minha opinião acerca da série.

Outro plano futuro chama-se Defiance, que introduz o conceito inovador de juntar uma série com um jogo de tiro multiplayer online. O jogo será lançado com o objectivo de actuar como uma extensão da história a ser desenvolvida na série, que se passa 35 anos depois da chegada de aliens à Terra e que gerou um conflito armado entre eles e os humanos, em disputa da posse do planeta. A série, segundo o que eu percebi, não retratará o conflito em si (para isso temos Falling Skies), mas sim o processo procedente de restauração. Defiance irá estrear algures em finais de 2012/início de 2013.

Finalmente, temos Revolution, que já foi mencionada mais que uma vez aqui no Imagens Projectadas por outros cronistas. A estrear mais para o fim do ano, a série retrata um mundo onde a electricidade desapareceu. Sim, é isso. Agrada-me o conceito, mas sinceramente, e não querendo mesmo ser pessimista, soa-me a desastre. Outro desastre tal como FlashForward, The Event ou Terra Nova. Todas agradavam no início e nenhuma delas prosperou. É esperar para ver, meus amigos.

Por fim, e como aparte, a imagem do início do post é de Continuum, mas tanto poderia ser uma imagem de Defiance ou Revolution. Ainda não vi nenhuma delas e tinha que escolher uma imagem de qualquer forma, por isso ficou essa.

E pronto, já me alonguei mais que o costume, por isso fico-me por aqui. Em Julho espero estar de volta para uma nova crónica onde prometo falar sobre vários assuntos e algumas temáticas. Até à próxima, então!

Diálise Dominical #12 – Game of Thrones e o episódio do ano; Pan Am, zombie e The Walking Dead; previews, previews e…mais previews

Depois da semana de The X-Files, ao qual muito agradeço as pessoas que participaram (depois talvez vos chateie para outra…vamos ver se há ideias), chegou a altura de voltar a normalidade no Imagens Projectadas. E para tal nada melhor que o regresso da Diálise Dominical, com as notícias minimamente frescas da semana que passou. E esta semana resume-se rapidamente…

VÍDEOS, VÍDEOS E MAIS VÍDEOS. Em caps para vocês perceberem o dramatismo que foi fazer esta semana a DD: é trailers a dar com um pau. Melhor coisa, para vos animar: Game of Thrones tem esta semana (hoje, mais propriamente) um episódio dedicado à minha pessoa, e a HBO lançou promos para satisfazer a curiosidade. Guerra é o mote, e aqui vai o que já saiu: um, dois e três. Falando em Game of Thrones, a série lançou a banda sonora no iTunes, e lá estava guardada algo que me punha o pito aos saltos (se o tivesse). Quando The National e GoT se juntam-se dá isto. É por em repeat.

Saltando para Fringe: a série acabou, mas para os fãs aqui fica um miminho – todas as aparições dos Observers durante as quatro temporadas. Quem não deverá voltar a aparecer é Seth Gabel, porque ficou no outro universo. Veremos…

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