MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano

Melhor Série: Bron/Broen
Bron/Broen começa com um cadáver posto exatamente sobre a linha de fronteira da ponte de Øresund, que liga Copenhaga a Malmö. Cadáver cortado, a coincidir com a linha de fronteira e obriga à colaboração entre a polícia dinamarquesa e sueca. Colaboração que cria o mais inesperada, surpreendente e disfuncional parelha televisiva, Saga Norén e Martin Rohde.

Melhor Personagem: Birgitte Nyborg (Borgen)

A inesperada prmeira-ministra dinamarquesa que tem de gerir manter a sua humanidade com os golpes necessários para conseguir os seus objetivos políticos. JR Ewing mas com consciência. A série é fabulosa.

Maior surpresa: A melhor ficção televisiva do momento está a ser feita na Dinamarca.

Bron/Broen é escolhida como melhor série por que a temporada de estreia termina neste ano, mas podia ter escolhido a terceira temporada de Forbrydelsen ou a segunda temporada de Borgen. Séries acerca de pessoas com defeitos. Personagens sem agentes e produtores a interferir na criação de um personagem interessante com medo de rejeição por parte das audiência do seu cliente ou da personagem.

Série que me fez dizer mais f***-**: Clínica Privada.

Como é possível have produtores tão estúpidos que tentam 3 vezes a mesma coisa esperando resultados diferentes. A KaDee Strickland é a pior atriz de todos os tempos. Faz a Pia Zadora parecer competente e  a Miley Cyrus parecer talentosa. Pois aquelas antas dos produtores da Clínica Privada tentaram reconstruir a série em torno dela 3 vezes depois de na temporada 2 o episódio em que teve a história principal  ter sido o detentor do recorde de audiências perdidas entre a primeira e a  segunda metade até à estreia de Smash. A ABC realizou a tempo que não era possível e cancelou a série quando ela julgava que ia ficar dona do pedaço. Se o plano era continuar a série depois de Kate Walsh partir deviam ter escondido o resto do elenco durante 5 anos e meio até à sua partida.

Maiores expectativas: Bron/Broen

A segunda temporada vem para o fim do ano que vem, e a curiosidade é extrema. Será a série vítima do seu próprio sucesso, como Homeland ou The Killing, ou eles conseguem manter a qualidade. Para já evitaram o erro das séries americanas de fazer render o peixe de uma história que já não tem nada para dar só porque os personagens secundários se tornaram populares. O crime é resolvido. Para o ano terá de haver um novo mistério.

Menores expectativas: Homeland

Enquanto Brody continuar vivo, e a chata da filha adolescente também, Homeland deixou de ser um thriller genial para uma ser uma soap de com um enquadramento de  espionagem. Esta tipo 24 escrito pela Shonda Rhimes. A segunda temporada foi uma pepineira inenarrável e não vai melhorarar enquanto O Brody for vivo.

Série zombie: Mad Men.

Já deu o que tinha a dar e sofre do mesmo problema de saponificação de Homeland. Já não tem mais nada para dizer acerca de nenhum dos personagens, perder a integração dos episódios com os acontecimentos da época e está a introduzir personagens “cute” para encher e porque já não há mas nada a dizer acerca dos que interessavam. Está na altura de Don Draper imitar a figura dos créditos iniciais e lançar-se do escritório. Se querem melhorar sobre o genérico aterra em cima da ex e atual mulher.

Série Galinha – Continua a andar com a cabeça cortada: Anatomia de Grey.

Não via um episódio desde que Addison foi assistir ao parto de Callie, e vi um hoje. Quarenta e cinco minutos do dialogo rápido que a tornou famosa e onde não se passou rigorosamente nada. Pronto, a Arizona tem uma perna a menos, mas de resto, nada. Nem No seus piores momentos ER foi tão mau.

Séries que vocês deviam ver: Nordic Noir.

Bron/Broen, Forbrydelsen (esqueçam o a abastardado The Killing) ou Wallender para quem não gosta de ler legendas. Depois agradecem-me.

Programas Mortos – Ding! Ding! Ding! We have a winner!

A temporada mal começou e já temos o primeiro programa morto! Sim, é com uma exclamação e dizendo “I love the smell of napalm in the morning” que começa, a sério, a temporada 2012-2013. Mob Doctor é o primeiro programa oficialmente morto da temporada, ao arrancar com audiências piores que uma repetição de 2 Broke Girls.

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Programas mortos #4 – O caso inexplicável do assassinato de Clínica Privada

Clínica Privada ainda não está morto, mas se for cancelado esta época é por motivos que se devem apenas à estupidez dos produtores.

Quando uma série tem um actor que cada vez que que lhe é dada a história principal do episódio consegue fazer mais pessoas mudar de canal que qualquer outro, faz todo o sentido que se dê o menos material possível a esse actor. Especialmente se o objectivo é manter a série no ar por mais uma temporada.

Pois em Clínica Privada à dita personagem são dadas repetidas oportunidades que conduzem a sistemáticas perdas de espectadores. Incluindo a história principal do primeiro episódio no novo horário. História que o departamento de publicidade se recusou a usar para promover episódio, tendo de usar apenas imagens dos últimos 5 minutos do episódio.

Resultado? A perda de espectadores durante o episódio foi maior que a devida à mudança de horário. A promoção trouxe a maioria das pessoas ao novo horário, foi o uso excessivo da dita personagem que os perdeu.

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