Alfabeto das Séries: A

Tal como prometido, aqui estou eu de volta com uma nova rubrica. Com o Alfabeto das Séries, pretendo percorrer todas as letras e falar um pouco das séries mais relevantes (não só das séries que vi por completo, mas também daquelas que nunca vi sequer um episódio). Assim, procuro aprender um pouco mais sobre séries que não conheço e dar a conhecer novas séries aos leitores do Imagens Projectadas. Nesta que é a primeira edição, falarei obviamente das séries começadas pela letra A.

  • Arrow (2012– ), The CW, Em exibição.

ARROW

Arrow, actualmente na sua segunda temporada, é a adaptação televisiva da banda desenhada Green Arrow, da DC Comics. Conta a história de Oliver Queen, um jovem playboy milionário que naufraga ao largo de uma ilha aparentemente deserta e volta a casa cinco anos depois… mudado. Apesar das minhas incertezas, a primeira temporada esteve bem, com os seus altos e baixos, mas é boa de ver. Tem muita acção e muitas cenas de luta, mas por outro lado também tem muitos jovens bonitinhos (mas que não é surpresa para quem conhece as séries do CW) e uma narrativa um pouco novelizada.

Classificação:
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  • Arrested Development (2003–2006, 2013– ), Fox/Netflix, Parada.

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Arrested Development dispensa apresentações. Quem a viu sabe que é facilmente uma das melhores comédias alguma vez criadas e quem não a viu está mais que a tempo para entrar no mundo destas personagens. Depois de ser cancelada e ser reanimada pela Netflix anos depois, Arrested Development teve bastante mais visibilidade e uma continuação da quarta temporada está definitivamente em cima da mesa.

Classificação:
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Codename: Eureka

Hoje decidi fazer algo diferente e dedicar todo o post à série americana “Eureka”, do canal Syfy, que acabou muito recentemente. Uma forma de tributo. Com o último episódio emitido no dia 16 deste mês, Eureka concluiu em grande a sua viagem de 6 anos. Não é uma série muito conhecida, o que é uma pena. Não deixa, no entanto, de merecer mérito. Muito mérito.

Mas afinal o que é isso de Eureka? Bom, Eureka é uma cidade fictícia americana habitada por todo o tipo de génios, responsáveis pelos mais fabulosos e impensáveis avanços tecnológicos. Em cada episódio da série acontece algo de errado: um acidente misterioso, uma peça de tecnologia que foi mal utilizada… Ao xerife Jack Carter, o único habitante de Eureka que não é propriamente um génio, cabe a função de resolver o problema e repor a ordem.

Bolas de fogo inteligentes à solta, mudanças de temperatura abruptas, cães robots que explodem sem explicação, objectos e edifícios que começam a flutuar ou que simplesmente desaparecem, pessoas que são transformadas em pedra, viagens no tempo, universos paralelos… Eureka tem de tudo, e é isso que me fascina: o conteúdo geek e de carácter futurista e as invenções e acontecimentos fantásticos. Para além do acontecimento principal, todos os episódios têm situações caricatas, humor divertido e aquela parte onde os cientistas falam com termos técnicos que deixam qualquer espectador à nora. E todos os episódios são fantásticos. É verdade: a primeira temporada pode demorar a “entrar” e até desiludir um pouco, mas ao longo do tempo a série melhora, as personagens crescem e vão e vêm… e Eureka não perde a sua essência.

Outra coisa que me faz gostar muito de Eureka é a interligação com outras séries, nomeadamente Alphas e Warehouse 13. Personagens “saltam” de uma série para a outra para fazer uma ou outra participação especial, dando a entender que as três séries se passam no mesmo universo.

A última temporada mantém-se à altura das anteriores e os últimos episódios, cheios de reviravoltas, criam uma certa tensão no espectador. É o fim que se aproxima. O fim de uma série que vai deixar saudades. Eureka despede-se com o episódio “Just Another Day…“. É um super-episódio, com um bocadinho de tudo o que a série mostrou ao longo dos anos e onde podemos rever caras antigas – e uma ou outra cara nova, até. De uma forma muito emocionante, Eureka mostra-nos que afinal tudo pode acabar bem. Mas Eureka não acaba. Eureka vive. Vive para sempre nas nossas mentes.

Diálise Dominical #11 – O regresso de Breaking Bad, o fim de House e o desfalecimento de Community

Ora boa noite, fofinhas que nem umas pantufas de inverno. Está tudo bem? Ora ainda bem que sim. Vamos embora para a revista da semana? Vamos!

Numa semana em que os upfronts reuniram os mil e um olhares, lá foram surgindo umas quantas pérolas para eu fazer a crónica. Primeiro, e para começar: REGRESSO DE BREAKING BAD ESTÁ MARCADO! IUPIII! YEY!! E pronto, acabou a minha parte do pito aos saltos, se o tivesse (não imaginar aquilo que tenho aos sal…****-**, eu não disse para imaginarem? Agora admiram-se de sentirem-se mal com a vossa, por ser pequenina). 15 de Julho é a data. Quem também tem data marcada é Warehouse 13  e Alphas.

Deixando os regressos, e passando para os finais. HIMYM acabou esta semana, com um final <ironia> emocionante, o melhor final possível e inesperado do mundo, aleluia a série entrou nos eixos </ironia>, e um dos criadores deu uma entrevista, para além de mais umas quantas promessas mueda fixes. Quem também estendeu o seu final foi Fringe, com um vídeo de agradecimento aos fãs. Quem foi cancelada foi Breakout Kings, não deixando grande memória…

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