Séries para o Verão, por Siglota Bolota

O Verão está aí e as férias também, e por isso é uma boa altura para se dedicar algum tempinho a ver séries, após as idas à praia.

As minhas escolhas para este Verão são Six Feet Under e Breaking Bad.

A razão que me leva a rever Breaking Bad é facto de a temporada final estar aí a bater à porta. Basicamente, estou a fazer a revisão da matéria dada. Ai, como vou sentir a falta de Walter e do Jesse!

Quanto a Six Feet Under, o que me levou a rever foram as saudades que senti da família Fisher. Não sei se será a série mais adequada para ver no Verão, devido à sua temática até me lembra um pouco o Inverno. Mas se nunca a viram, esta poderá ser uma das vossas escolhas.

São cinco temporadas muito emocionais e com um final inesquecível. É a minha série preferida, definitivamente. Como chorei com o final. E sabe tão bem voltar a conviver com família Fisher.

A última temporada ser vista com uma caixinha de Kleenex ao lado, principalmente o último episódio.

E pronto, estas são as minhas sugestões para o Verão.

MALTA– os Momentos Altos (e Lows) da TV deste Ano – por Siglota Bolota

Pronto chegou aquela altura do ano em que se fazem as listas de “piores e melhores” do ano. Gostaria de ter uma lista mais compostinha. Mas, de facto, vi pouca coisa neste ano que está na sua recta final. No entanto, há pelo menos três séries que valeram a pena, em 2012.

Do meu singelo top 3 fazem parte:

Homeland, apesar desta segunda temporada ter tido um par de episódios meio novelescos, esta continua a ser uma série de eleição. E a Claire Danes continua fenomenal;

Go On, é uma sitcom que está bem conseguida, tem momentos bem divertidos e é bom ter o Matthew Perry de volta aos ecrãs regularmente;

30 Rock, que se prepara para nos deixar, vou sentir tanto a sua falta. A ultima temporada está muito, muito boa.

E assim com este pequeno balanço de 2012 me despeço. Tenham um feliz Natal! Um bom ano! E boas séries!

As Séries e a Música #7 – Go On

Setembro, mês de regressos e estreias. Este mês falo-vos de uma estreia Go On o regresso do Chan…Quer dizer, do Matthew Perry. (Por mais que tente, my heart belongs to Chandler Bing.)

Go On é uma sitcom que tem duas vertentes a da comédia e do drama, que tem a ver com o que acontece à personagem principal.

Ryan King (Matthew Perry) é uma radialista da área do desporto, que teve o infortúnio de perder a esposa num acidente de automóvel. Após esta perda, Ryan é obrigado fazer terapia de grupo para superar, de alguma forma, do desgosto que sofreu. Este grupo de apoio tem personagens muito “suis generis”.

Dele fazem parte o Mr. K (Brett Gelman), que é um grande mistério, uma vez que ninguém sabe o que lhe aconteceu para fazer terapia de grupo, pois todos têm medo de lhe perguntar que tipo de perda este teve.

A personagem Anne, interpretada pela Julie White, é uma advogada lésbica faz terapia de grupo para superar da morte da sua companheira.

O Owen, o regresso do Tyler James Williams, bem cohnecido do Everybody Hates Chris, é um membro que faz terapia pois o seu irmão está em coma, em virtude de ter sofrido um acidente de Ski.

O George (Bill Cobs) faz terapia pois é cego, é, também, o membro mais idoso do grupo.

A Yolanda (Suzy Nakamura) é um mebro que está a tentar superar do divórcio dos pais.

A Sonia (Sarah Baker) está em terapia pois a Cinderella, a sua gata, morreu.

O Danny (Seth Morris) faz parte deste grupo pois a sua mulher teve um filho de outro homem, enquanto o pobre Danny estava no exército a servir o seu país.

Ainda temos a Fausta (Tonita Castro) que perdeu o pai e o irmão.

A Lauren Schneider (Laura Benanti) é a psicóloga que toma conta deste grupo de pessoas.

Por último, temos o Steven (John Cho) que é patrão e melhor amigo do Ryan e a sua assistente, a Carrie (Allison Miller).

E é esta gente que o Ryan terá para o ajudar durante o período triste que está a viver.

Bem sei que Go On ainda está fresquinho, mas dos pouquinhos episódios disponíveis, eu gostei bastante do que vi. E promete melhorar. É um óptimo regresso do Matthew Perry e a mistura da comédia e e da parte mais dramática está muito bem conseguida.

Não posso fazer muitos comentários sobre a banda sonora, mas olhem… Já ouvi por lá Iron and Wine.

E pronto, está feito. Assim termino esta crónica. Até uma próxima!

As Séries e a Música #6 – Friday Night Lights

Olá pessoas! Long time no see! Após um interregno de algumas semanas sem ver séries, eis que voltei ao vício com Friday Night Lights.

F.N.L é uma série que se baseia num livro e também num filme com o mesmo nome. Cheguei até ela devido à banda sonora, que é composta maioritariamente pelos Explosions in The Sky. Ainda que tenha sido composta de propósito para o filme, e não para a série.

Aqui podemos ver retratado o quotidiano de uma pequena equipa de futebol americano juvenil, os Dillon Panthers. Dillon, uma cidade imaginária, situada no Texas, é uma pequena localidade rural, onde a maioria dos habitantes são bastante conservadores. E onde as sextas-feiras são sempre santas.

A série foca-se muito no treinador Eric Taylor (interpretado pelo Kyle Chandler) e em todos os dilemas que vai atravessando ao longo das temporadas. O “Coach Taylor” é, a meu ver, um homem carismático, cheio de força de vontade e perseverante. É uma alma boa, justo e um pouco casmurro, porque ninguém é perfeito. Apesar de defender os seus jogadores acima de tudo, tem a capacidade de os castigar sempre que é necessário. É casado com a Tami Taylor (Connie Britton), com quem tem duas filhas: a Julie (Aimee Teegarden) e a Gracie (Madilyn Landry).

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The Good Wife

E eis que decidi escrever sobre The Good Wife, mais uma das séries que ando a seguir semanalmente.

The Good Wife tem como base a história de Alicia Florrick (ineterpretada pela Juliana Marguiles), uma mulher com dois filhos (Zach e Grace, protagonizados por Graham Philips e Mackenzie Vegas) que sofreu e perdeu muito, devido aos erros cometidos pelo marido, Peter Florrick (interpretado pelo Chris Noth), e que se vê forçada a regressar à advocacia na firma Stern, Lochart & Gardner.

Confesso que tenho alguns problemas com a personagem principal, se por vezes me parece uma mulher forte, que arrisca e vai à luta, tem outros momentos que é demasiado “sem sal ” e sem personalidade, na minha opinião.No entanto, as personagens secundárias também dão brilho a esta série.

Will Gardner (protagonizado pelo Josh Charles), antigo amigo de Alicia e um dos sócios da firma onde esta trabalha. É ele que dá um voto de confiança e incentivo a Alicia, e é também com este que se forma um triângulo amoroso, que foi o que menos me interessou na série.

Diane Lochart (interpretada pela Christine Baranski), outra sócia da firma, vejo-a um pouco como a matriarca da firma, é a voz da razão e bom senso dentro da Stern, Lokhart & Gardner. Continuar a ler

As Séries e a Música #5 – Mad About You e Friends

Uma vez que ando com pouca paciência para ver episódios mais longos, resolvi apostar em sitcoms. Decidi rever Mad About You e Friends (aliás, como título indica). Episódios curtos, humor que não ofende, bem limpinho. Daquele que não envelhece.

Mad About You estreou em 1992 e Friends em 1994, ambas passaram na NBC. Quase 20 anos se passaram e, apesar das roupas e dos penteados, a escrita continua actual. Penso que isto se deve ao facto de ambas as séries terem por base pequenos aspectos do nosso quotidiano.

Mad About You passou em Portugal na TVI, quando esta começou a emitir, e teve oito temporadas. Tem como protagonistas o Paul Reiser e a Helen Hunt. É uma sitcom que se foca no dia-a-dia de uma casal recém casado, o Paul e a Jamie, e os seus amigos. Os amigos que são: a Fran (interpretada pela Leila Kenzle), melhor amiga da Jamie; a Lisa (interpretada pela Anne Ramsay), irmã da Jamie; o Mark (interpretado pelo Richard Kind), o marido da Fran; e o Ira, primo do Paul (interpetado pelo John Pankow). Mas o amigo mais especial é o Murray, o cão e fiel companheiro do casal.

Em alguns episódios temos a participação da Lisa Kudrow, que dá vida à irmã gémea da Phoebe de Friends, a Ursula, a empregada do café que o casal Buchman frequenta. Também temos a participação do Hank Azaria (mais conhecido como sendo a voz de Moe, nos Simpsons, entre outras), o Mel Brooks, que faz de tio do Paul e até a Cyndi Lauper, que interpreta a ex-mulher do Ira.

Friends, outra sitcom de grande sucesso, teve dez temporadas. Como é sabido retrata o quotidiano de um grupo de amigos: os irmãos Mónica e Ross (interpretados pelo David Schwimmer e pela Courtney Cox), o Chandler (interpretado pelo Matthew Perry),a Rachel (interpretada pela Jennifer Anniston), a Phoebe (interpretada pela Lisa Kudrow) e o Joey (interpretado pelo Matt LeBlanc).

Cada amigo tem a sua particularidade. Chandler é o sarcástico do grupo, a Phoebe é a distraída que canta Smelly Cat, o Joey é o estereótipo do actor burrinho, a Monica é obsessiva-compulsiva, muito competitiva e muitas vezes a voz da razão no grupo. A Rachel é a menina bonita, enquanto que o Ross é o geek, e eternamente apaixonado pela Rachel.

Sempre tive três personagens preferidas: o Chandler, a Phoebe e o Ross. E não me façam escolher “a preferida”, já tentei e não consegui. Esta deve ser a quinta vez que vejo Friends, e não envelhece. Há sempre pequenos detalhes que se vão relembrando. É bom ver que ainda me diverte tanto quanto a primeira que vez que vi, quer dizer, segunda vez. Isto porque a primeira vez que tentei ver Friends, alguém na RTP teve a infeliz ideia de dobrar a série ainda que em Português de Portugal, e com vozes de actores conhecidos. Mas não correu bem. Não me lembro exactamente do ano, mas penso que foi por volta de 1998. Uns anitos mais tarde passou na RTP2, e actualmente está em reposição na Sony Entertainment.

Por aqui também passaram alguns convidados especiais: Hugh Laurie, a Reese Witherspoon, o Brad Pitt, o Hank Azaria (também), o Tom Selleck, a Julia Roberts e até o Chris Isaak.

Como disse ambos os programas envelheceram bem, as piadas ainda nos fazem rir e divertem-nos. Programas que nos oferecem sorrisos e nos deixam bem dispostos. E é isto que se quer. Sei que o que escrevi não faz justiça ao quanto eu gosto destas séries, mas acreditem que tem sido uma óptima companhia.

As Séries e a Música #4 – Revenge

Parece que volto ao tema sobre o qual iniciei a minha participação neste espaço. Falo-vos agora de Revenge. Pois, façam lá cara esquisita, então. Sim, esta série não é uma obra de arte. Mas eu vejo séries para me distrair, e não por obrigação. Ao menos, sou honesta.

Como o nome indica, é a história de uma vingança. Emily Thorne (protagonizada pela Emily VanCamp), que na realidade é Amanda Clarke, quer vingar o nome do pai, uma vez que este foi injustamente acusado de crime. Pois, isto é mesmo uma telenovela. Só sei que de semana para semana, quero sempre saber mais. Quando comecei a ver esta série, ela já levava algum avanço… e os primeiros episódios não me convenceram. Até chegar ao sexto ou sétimo episódio que me deixou de boca aberta. Agora tenho curiosidade em saber se a Emily leva a dela a avante (ah e quero ver se em algum episódio a Madeleine Stowe consegue ter uma expressão diferente). Não consigo explicar, mas é de facto viciante. É um guilty pleasure, sem dúvida.

Nesta série é também recorrente passar boa música. Nomes como Wye Oak, M83, Angus & Julia Stone, Washed Out e Twin Shadow já passaram em alguns episódios. São nomes que oiço com alguma regularidade. Já não via uma telenovela há muitos anos, parece que encontrei uma. Enquanto me despertar interesse, de semana para semana, continuarei a ver.

A Trip Down Memory Lane

Inicio este amontoado de letras por pedir desculpa ao Tonico pelo atraso desta crónica e também um agradecimento pela compreensão e pelo tempo extra.

O tema para esta crónica são algumas séries  da  minha infância, aquelas de que tenho mais recordações. Portanto, nesta crónica vão ter que levar maioritariamente com séries infantis, fica feito o aviso.

Começando pelo princípio, acho que a primeira memória que tenho da TV, para além da Bota Botilde (malandros, não é pelas razões de que se fala actualmente e sim, eu sou muito antiga), é o Sítio do Pica-Pau Amarelo. Lembro-me de ver todos os dias, aquelas pesonagens mágicas, que viviam naquele ‘sítio’. O Saci, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, o Pedrinho e a Narizinho. Esta produção brasileira foi uma adaptação dos livros Monteiro Lobato. Aqui há uns anos fizeram um remake também.

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As Séries e a Música #3 – Portlandia

Na primeira semana do ano, fiz uma descoberta, chama-se Portlandia.

Portlandia foi criada pelo Fred Armisen,  actor do Saturday Night Live,  e pela Carrie Brownstein, que fez parte da banda Sleater-Kinney  e actualmente, pertence à banda Wild Flag.

Esta é uma pequena série de sketches humorísticos e com algumas guest stars. A primeira temporada teve apenas seis episódios e contou com as participações do Steve Buscemi, Selma Blair, Jason Sudeikis, Gus Van Sant e Kyle MacLachlan, actor conhecido por tentar descobrir quem matou a Laura Palmer, em Twin Peaks. Em Portlandia, Kyle  faz de mayor de Portland. Também temos a participação de músicos, que apesar de não nos encantarem com as suas canções, dão uma ajudinha nas gargalhadas. Entre eles estão o Colin Meloy, dos Decemberists, e James Mercer,  dos The Shins,  Aimee Mann e Sarah McLachlan (estas duas participam num sketch delicioso). Na segunda temporada, o primeiro convidado foi o Andy Samberg, actor que é, também, conhecido por fazer parte do elenco do SNL.

O tipo de humor desta série não é imediato, pelo que entendo que muita gente não goste assim tanto dela, mas até no humor eu sou “esquisita”. No entanto, o que adoro nos variados sketches de Portlandia, é a maneira como retratam os estereótipos da cultura indie, os denominados hipsters (aqueles que detestam tudo o que é mainstream).

E fiquem a saber que: “The dream of the 90’s is salive in Portland”.

Termino esta pequena crónica a fazer uma menção honrosa ao primeiro episódio de Sherlock. Foi fantástico! Que este seja um ano de grandes séries.

Os melhores do ano – Siglota Bolota

Com o final do ano a aproximar-se, chegam as mil e uma listas. E o Imagens Projectadas não podia faltar à chamada…assim, e até ao Natal, teremos a equipa do IP a reunir aquilo que achou o melhor e parte do pior do ano. Continuemos a saber o que a menina Sigloto Bolota acha. Continuar a ler