Annyong!
Depois de ter escrito sobre as minhas séries preferidas (a de sempre – Friends, e a do momento – Parks and Recreation), esta crónica vai ser sobre uma comédia que me despertou a atenção o ano passado, devorei e se tornou rapidamente uma das minhas preferidas.
Arrested Development conta a história da família Bluth após o patriarca ser detido e perder a sua fortuna. É aí que entra Michael Bluth (interpretado por Jason Bateman), o filho mais velho do clã, o mais ajuizado dos quatro filhos, para tentar resolver a situação.
AD e eu, não foi amor à primeira vista. Acreditem que vi e revi os primeiros episódios inúmeras vezes, a tentar procurar o que tinha de tão especial para se tornar uma das comédias de culto, mas acabava sempre por perguntar a mim mesma “Mas que piada é que isto tem? Não percebo”. E pus de lado, para um dia mais tarde.
E esse dia chegou. Por estar desocupada e aborrecida, vá, num momento de procrastinação, voltei a clicar no play e começa de novo. Mas desta vez não parei. Quando acabei, disse “Brilhante. Quero mais.” Finalmente eu percebi o porquê de ser tão aclamada: o elenco é extraordinário, as personagens são tão únicas e espetaculares, as histórias são absurdas, as piadas são do melhor que já se viu, cheia de detalhes, insides jokes, os running gags, a própria narração. É uma comédia familiar muito pouco convencional, cheia de maus entendidos, com o ego em alta, alguma ambição e pouco juízo.
É pena que esta série tenha sido cancelada pela Fox ao fim de três temporadas (esteve no ar entre 2003 e 2006), porque merecia mais, muito mais. FELIZMENTE, agora vêm as boas notícias, a série vai voltar, em formato de minissérie de 10 episódios (através da Neflix) e um filme, para ser gravado ainda em 2012. O guião está a ser escrito e o filme há-de sair no ínicio de 2013.
Façam um favor a vocês mesmos e vejam esta série.