A 2a temporada de The Mindy Project começou – já tinha divagado por aqui sobre a 1a temporada – e deixou-me ligeiramente desiludida. Desiludida, talvez não seja a palavra certa; os episódios não são muito diferentes do que nos tinham habituado, mas pareceu-me que faltou algo neste início.
Logo no 3º episódio, Mindy acaba o namoro com Casey, o pastor religioso com quem tinha seguido em trabalho para o Haiti (out of character para uma personagem que é mostrada como egoísta, mas com motivações explicadas na temporada passada) o que deu um novo fôlego à série. Mas esta break-up é seguida por uma cena em que os quatro rapazes da sua clínica a procuram consolar enquanto ela chora agarrada a uma peça de lingerie dentro do seu armário, algo demasiado à New Girl para o meu gosto.
Desta mão cheia de episódios, está contudo um dos meus preferidos. “Weiner Night” tem uma crítica àquilo que consideramos ou não arte, com Mindy a ter esta reacção perante uma exposição de fotos em nu de Danny.
E é aí que está a razão porque vou continuar a seguir esta série.
Entretanto, decidi começar a ver Dracula. Ora, isto pode parecer estranho tendo em conta que tenho uma certa aversão a gore e terror no geral.
E de facto é estranho, mas posso garantir que valeu a pena sair da minha zona de conforto. Os dois episódios disponíveis até agora, não estando espectaculares na minha opinião, conseguem ao mesmo tempo não ter demasiadas pretensões (afinal, o Drácula é um vampiro e este não é dos temas recebidos mais a sério, ainda estando tão fresca a memória dos outros vampiros que brilham ao sol). Não conhecendo a história original e nunca tendo assistido a nenhuma adaptação, agrada-me a história passar-se na era vitoriana, o rol de personagens secundárias interessantes – incluindo personagens femininas que até agora parecem ser mais do que props no enredo, mas principalmente o carisma deste Drácula. Para acompanhar.