Ora bom dia, e mais uma vez peço desculpa pelo atraso.
Já muito se tem falado da corrente temporada de séries e para variar um bocado, vou continuar a falar.
Das séries que estou a acompanhar (outras sigo mas deixo para ver mais tarde – é uma chatice o dia só ter 24 horas), nenhuma me tem desiludido, contando com estreias ou novas temporadas.
De todas, aquela que me está a surpreender mais é Sons of Anarchy. Para o bem e para o mal.
Quem o conhece, sabe que Kurt Sutter está longe de ser o argumentista do sistema. E quando o chateiam, ui… o melhor é sair da frente porque vem bomba. Então quando a sua querida e amada série não é reconhecida como ele acha que merece, principalmente no que diz respeito a prémios o homem, entre linhas (umas escritas, outras cheiradas) decide chocar.
Foi o que ele fez com esta 5ª temporada. Decidiu chocar e tornar a série mais violenta. Violenta como nunca tinha sido até aqui no já reconhecido mundo violento dos MC.
Alerta de Spoilers
Com a morte do seu melhor amigo (numa cena já por si violentíssima), à sua frente Jax ficou bruto, vingativo, cheio de ódio dentro de si, sem um pingo de humanidade, ao ponto de outros membros do clube o questionarem se não haveria outra maneira de lidar com determinada situação. À série formam acrescentadas mais cenas de sexo, cenas de pessoas a serem queimadas vivas, a citada cena da morte do Opie, mortes por vingança, sem piedade pelos assassinados, e no ultimo episódio emitido, a brutal morte de uma enfermeira às mãos de Otto (personagem interpretada pelo próprio Sutter).
Sons of Anarchy enveredou por caminhos tumultuosos e creio que já não haja volta a dar. Pelo menos, até ao fim desta temporada (e só faltam 3 episódios) vamos ter mais violência, muita violência. E ninguém está a salvo, nem mesmo o mais importante membro do clube.