Codename: Vaivéns

Ora bom dia, boa tarde ou boa noite dependendo do fuso horário onde se encontram. Aqui estou eu de volta com as minhas crónicas mensais, hoje para vos falar de quatro séries. Vamos então a isso.

Comecemos por Warehouse 13, essa série do Syfy que infelizmente pouca gente conhece – não me canso de dizer isto, porque é absolutamente verdade. Mas antes que corra o risco de me tornar repetitivo, deixem-me dizer que a midseason finale desta série foi de cortar a respiração. Quando o clímax da temporada pareceu estar no episódio anterior, Warehouse 13 presenteia-nos com um episódio destes. E quando pensamos que ia tudo acabar bem – porque acaba sempre tudo bem – a profecia é cumprida e uma praga mortífera é libertada para o mundo. E o episódio acaba assim. Confesso que já não estava habituado a estes cliffhangers e estava mesmo com a ideia que ia tudo acabar bem. Não acabou. O que agora tenho pela frente é a espera infernal pelos próximos 10 episódios, previstos para Abril de 2013. Veremos se aguento.

Adiante. Já vos falei de Primeval: New World numa crónica que escrevi há uns tempos, mas na altura ainda se sabia pouco sobre a série. Seis meses depois, está marcada a data de estreia – 29 de Outubro – e já há um trailer que até me deixou bastante curioso. Trata-se de um spin-off da série britânica Primeval, à qual dediquei aqui um parágrafo. O que me deixou curioso é o facto de um personagem da série britânica – e um dos meus personagens favoritos, por sinal – “saltar” para esta de modo a fazer uma introdução e situar os espectadores da série original. Os argumentistas prometem uma série mais obscura, mais pesada, com piores consequências para o mundo. Ficarei assim à espera disso, porque é uma pena se a série não der em nada. Mas, de facto, os americanos não são conhecidos por fazerem boas adaptações de produtos britânicos…

Esta série de que vos falo agora estreou recentemente no canal americano ABC e está a dar que falar. Em Last Resort, os tripulantes de um submarino recebem uma ordem para bombardear o Paquistão com armas nucleares. Mas a ordem veio de um canal especial, que só é utilizado quando o país está a ser atacado – e isso leva a que o Capitão do submarino peça confirmação da ordem, sendo por isso retirado do seu cargo. Sucede-se então uma sequência de eventos, acabando com o submarino na mira do próprio país e numa situação bastante mais complicada do que se possa imaginar. A natureza militar da série e a introdução de muitos personagens em simultâneo pode ser pouco estimulante para algumas pessoas, mas a acção e o drama valem a pena. No entanto, houve uma coisa que não me agradou muito: por duas vezes o Capitão Marcus Chaplin toma uma decisão aparentemente agressiva que mais tarde se revela que é inofensiva. Se isso é uma imagem de marca da personagem, que seja. Só espero que não se torne uma constante, porque uma situação assim num final de temporada pode surpreender muitos espectadores… negativamente. Até agora estou a gostar, e se continuar neste ritmo poderá muito bem ocupar o lugar de surpresa do ano.

E, como é claro, deixei o melhor para o fim. Doctor Who. Mas que série. A primeira metade da sétima temporada já se foi, assim como os Ponds. O primeiro episódio introduziu de forma surpreendente e inesperada a Oswin. Os seguintes episódios, por entre situações hilariantes, referências a personagens da série original e resoluções demasiado rápidas para o meu gosto, também foram muito bons. Mas depois chegou o The Angels Take Manhattan, essa peça de televisão assombrosa, que despediu de forma trágica e espectacular os Ponds, os maravilhosos personagens que se aguentaram com o Doutor durante duas temporadas e meia. Mantenho agora expectativas altíssimas para o episódio de Natal e para os restantes episódios que serão transmitidos em 2013, esperando que a série se supere episódio após episódio e que festeje em grande o seu 50.º aniversário.

E é tudo por hoje. Para quem gosta de zombies, a estreia de The Walking Dead está mesmo aí à porta. Para as outras pessoas, há dezenas de séries a ser transmitidas, por isso larguem os joguinhos do Facebook e passem mais tempo a ver séries, que isso é que vos faz bem. E alimentem-se saudavelmente.

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