Camões Lunático #1 – Começo Aleatório

Meus caros, sejam muito bem vindos ao “meu” espaço. Não foi por acaso que chamei a este espaço de “meu”. Não é, como é óbvio, inteiramente meu, porque aqui escrevem muitas outras pessoas cujo interesse em séries acredito ser maior que o meu. Ainda assim, apareço por aqui mensalmente para (tentar) dar o meu contributo crítico sobre alguma coisa que eu ache interessante.

Começo esta minha jornada com uma série que descobri há dois dias através de uma amiga: Perception. Chegou-me aos ouvidos porque o ator principal é o sr. Eric McCormack, e digamos que sempre fui um viciado em Will & Grace.

Perception pode ser uma série de verão, mas só agora é que comecei a vê-la, e ainda não passei do quarto episódio. Então, mas, não vos falo da série? Falo pois. Esta série é sobre um neurocientista, que dá aulas numa universidade, e que ajuda o FBI (ou melhor, ajuda uma das suas ex-alunas) a resolver casos que envolvem pessoas com problemas psicológicos. Durante a resolução dos casos, ele tem “visões” de pessoas, criadas pelo seu inconsciente, que o ajudam a resolver os casos. Não ajudam no sentido de lhe dar informações novas. Simplesmente limitam-se a mostrar-lhe o que ele já descobriu mas que ainda não conseguiu provar.

Ah, mas já há muitas séries assim? É verdade, o que não nos falta por aí são séries sobre pessoas fora do FBI a ajudá-los a resolver casos “difíceis”. E mais, pessoas que veem espíritos/almas/etc. Nada de novo, portanto. Mas, aqui, o próprio Dr. Daniel Pierce (nome da personagem que o Eric interpreta) tem problemas psicológicos, embora controlados, que fazem com que se identifique com os problemas que os outros sofrem.

É importante referir que o Dr. Pierce tem uma espécie de “escravo”, cujas funções passam por fazer com que este esquizofrénico possa fazer a sua vida em sociedade. Uma dessas funções passa por arranjar cassetes (em pleno 2012) com sinfonias para o Dr. Pierce ouvir naqueles momentos em que se está a sentir mais…aluado, digamos, e posso considerar esse momento como um dos mais divertidos dos episódios: ele põe-se a fazer de maestro imaginário em plena rua enquanto ouve as músicas.

(Considero que) Perception é interessante não pelos casos que aparecem, mas sim pela forma como são resolvidos, e pela forma como a personagem principal chega a essa conclusão. Esta não é mais uma série que vocês devam incluir na vossa watchlist, mas sim uma série que queiram ver com atenção.

PS: desculpem-me pelo nome que dou a esta minha coluna mas tenham em conta o meu desprezo por erros ortográficos.

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